sexta-feira, 27 de abril de 2012

Frutas vermelhas retardam processo de declínio cognitivo em até 2,5 anos

Pesquisa feita com mais de 120.000 mulheres mostrou que composto presente no alimento protege as pessoas da perda de memória e capacidade de raciocínio.

De acordo com pesquisadores do Hospital Brigham and Women, instituição afiliada à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comer frutas vermelhas, como amora e morango, pode ajudar a reduzir as taxas de declínio cognitivo. Segundo o estudo feito pela equipe, o consumo desse tipo de alimento pode adiar a perda de memória e raciocínio em até 2,5 anos. O trabalho completo foi publicado nesta quarta-feira no periódico Annals of Neurology, revista médica da Associação Americana de Neurologia.
morangos
Morangos: rica em flavonoides, fruta pode proteger o cérebro do comprometimento cognitivo

As frutas vermelhas, assim como chás, vinho tinto e laranja, são importantes fontes de flavonoide, um composto com propriedades antioxidantes, ou seja, previnem o envelhecimento das células, e anti-inflamatórias. Os especialistas acreditam que fatores como stress e quadros de inflamação contribuem para o comprometimento cognitivo que ocorre com a idade e que, portanto, o consumo de alimentos ricos em flavonoides podem minimizar os efeitos do problema. Como os estudos anteriores sobre o assunto foram de pequena dimensão ou realizados apenas em animais, os especialistas do Hospital Brigham and Women realizaram um levantamento com mais de 120.000 participantes para estabelecer os reais benefícios do composto.

A pesquisa — Os pesquisadores se basearam em dados de 121.700 mulheres, que tinham entre 30 e 55 anos quando o estudo começou. Entre 1980 e 2001, elas responderam a questionários a cada quatro anos sobre hábitos alimentares e estilo de vida. A partir de 1995, aquelas que já haviam completado 70 anos ou mais realizaram testes anuais que avaliaram a capacidade cognitiva de cada uma.Os resultados mostraram que o maior consumo de frutas vermelhas, assim como uma maior ingestão de quantidades de flavonoides em geral (ou seja, obtidas por meio de outros alimentos) retardaram o declínio cognitivo entre as participantes idosas. As mulheres que mais consumiram essas frutas enfrentaram comprometimento cognitivo, em média, 2,5 anos depois do que aquelas que menos ingeriram o alimento. Segundo os autores do estudo, é importante lembrar que essas conclusões estão relacionadas a outros fatores, já que o indivíduo que come muita fruta deve também ter um estilo de vida mais saudável, por exemplo.

"Nós fornecemos a primeira evidência epidemiológica de que as frutas vermelhas podem retardar a progressão do declínio cognitivo em mulheres idosas", diz Elizabeth Devore, coordenadora da pesquisa. "Nossos resultados podem interferir significativamente na saúde pública, já que o consumo desses alimentos pode ser uma proteção simples para a cognição em adultos mais velhos."

CONHEÇA A PESQUISA

Título original:
Dietary intakes of berries and flavonoids in relation to cognitive decline
Onde foi divulgada: periódico Annals of Neurology
Quem fez: Elizabeth Devore, Jae Hee Kang ScD1, Monique Breteler e Francine Grodstein
Instituição: Hospital Brigham and Women, Estados Unidos
Dados de amostragem: 121.700 mulheres que tinham de 30 a 55 anos no início do estudo
Resultado: Consumir frutas vermelhas ou outras fontes de flavonoides, como chás e laranja, pode retardar processo de declínio cognitivo em até 2,5 anos

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/frutas-vermelhas-retardam-processo-de-declinio-cognitivo-em-ate-2-5-anos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os Sanduíches no Esporte!

Sugerimos a seguir alguns sanduíches para serem consumidos antes e após o exercício, com suas respectivas características nutricionais.
Delicie-se!!!
ANTES DO TREINO
Os lanches que antecedem os treinos devem ser ricos em carboidratos, que fornecem energia para o músculo. Para este momento os lanches menos elaborados, com pães simples e pouco recheados, são as melhores opções, pois tornam-se fontes rápidas de energia sem aumentar consideravelmente o trabalho digestivo. Neste momento a prioridade do fluxo sanguíneo é o trabalho muscular, e quanto menor o trabalho digestivo, melhor!



SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de queijo cottage2 fatias de pão de forma com 1 colher (sopa) de queijo cottageO pão simples fornece energia para durante o exercício é de fácil digestão. O cottage é fonte de proteínas e contém baixo teor de gorduras. Calorias: 182,26
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 10,43
Gorduras: 3,10
Sanduíche de queijo e geléia2 fatias de pão de forma sem casca com 1 fatia fina de queijo Minas e 1 colher (sopa) de geléia de morango;Apresenta todas as características do sanduíche anterior e um reforço no teor de carboidratos: a geléia de morango.Calorias: 162,18
Carboidratos: 20,04
Proteínas: 11,11
Gorduras: 4,18
Bisnaguinha com requeijão light2 bisnaguinhas com 1 colher (sopa) de requeijão lightTambém contém energia proveniente dos carboidratos e proteína com baixo teor de gordura. A bisnaguinha apresenta fácil digestão, agrada o paladar e é prática para qualquer momento.Calorias: 150,79
Carboidratos: 22,13
Proteínas: 5,51
Gorduras: 4,47

LANCHES - PÓS TREINO
Os lanches consumidos após os treinos devem possuir carboidrato, para repor a energia perdida e refazer os estoques musculares, e também proteína, para reparar as fibras musculares estimuladas durante o exercício. É interessante continuar controlando o teor de gordura, podendo-se ainda oferecer qualidade através da ingestão de vitaminas, minerais e fibras.

SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de peito de peru e queijo Minas no pão integral
2 fatias de pão simples, 4 fatias de peito de peru e 1 fatia média de queijo branco

O pão é rico em carboidratos que repõem as energias, o peito de peru e queijo oferecem proteínas de alto valor biológico, fundamentais para a recuperação muscular. O pão integral agrega qualidade, pois é rico em fibras, as quais diminuem a absorção de colesterol e melhoram o funcionamento intestinal. Calorias: 264,48
Carboidratos: 33,04
Proteínas: 18,34
Gorduras: 3,74
Sanduíche de atum e agrião no pão preto
2 fatias de pão preto com 1 colher (sobremesa) de requeijão e ½ lata de atum (em água), folhas de agrião

Com as mesmas características citadas acima (carboidratos, proteínas, fibras), este sanduíche contém ainda ômega 3, um tipo de gordura proveniente dos peixes propiciando a melhora na circulação e no funcionamento do coração. Calorias: 308,27
Carboidratos: 23,61
Proteínas: 28,46
Gorduras: 11,11
Sanduíche de três queijos no pão de linhaça
2 fatias de pão de linhaça, 1 fatia de queijo Minas, 2 fatias de queijo mussarela light e ½ colher de sopa de requeijão light
Rico em carboidratos e proteínas, este sanduíche contém cálcio, mineral presente nos queijos e fundamental para a contração muscular. A linhaça contida no pão melhora o funcionamento intestinal e diminui a absorção de gorduras.Calorias: 342,49
Carboidratos: 34,56
Proteínas: 25,39
Gorduras: 11,41
Sanduíche de queijo com tomate e orégano no pão de glúten
2 fatias de pão de glúten, 1 fatia grande de queijo Minas, 2 rodelas de tomate e 1 colher se café de orégano
Além de ser rico em energia e proteínas, contém licopeno, nutriente presente no tomate que impede o aparecimento de câncer, especialmente o de próstata.Calorias: 279,28
Carboidratos: 28,20
Proteínas: 21,73
Gorduras: 8,84
Sanduíche de frango com requeijão light, cenoura e alface no pão de iogurte
2 fatias de pão de iogurte com pasta de: 2 colheres (sopa) de peito de frango desfiado, 1 colher (sopa) de requeijão, cenoura ralada e alface picada
A cenoura é rica em vitamina A, que é um potente antioxidante e amenIza os estragos celulares provocados pelos radicais livres. O alface também contém fibras.Calorias: 242,33
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 15,39
Gorduras: 7,57
Sanduíche de rosbife e mussarela light com alface americana no ciabatta
1 pão ciabatta médio com 3 fatias de rosbife, 2 fatias de mussarela light e alface americana rasgada
Uma característica especial é atribuída a este sanduíche: o teor de ferro. O rosbife, que é magro, é rico em proteínas, apresentando alto teor deste mineral, fundamental para o transporte de oxigênio no esporte.Calorias: 274,11
Carboidratos: 35,37
Proteínas: 17,35
Gorduras: 7,03

Fica a dica!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A importância da Nutrição no RUGBY

A liga de futebol rugby teve origem no norte da Inglaterra em 1890 e hoje em dia é praticado em diversos países do mundo, incluindo a Austrália, Nova Zelândia, França, Rússia, País de Gales, Escócia, Irlanda, Papua Nova Guiné, Fiji, Samoa, África do Sul e em alguns países da América do Sul.
O objetivo do jogo é carregar, passar e chutar a bola pelo campo até chegar ao ingoal (o nome do gol), marcando o maior número de pontos.
Cada time é composto por 15 jogadores e a partida é dividida em dois tempos. Cada jogador tem uma posição e o número é estabelecido pelo International Rugby Board:
(1)loose head prop; (2) hooker; (3)tight head prop; (4) left lock; (5) right lock; (6) left flanker; (7) right flanker; (8) number eight; (9) scrum half; (10) fly half; (11) left wing; (12) leftcentre; (13) right centre; (14) right wing; and (15) full back .
As demandas fisiológicas de rugby são complexas e exigem dos jogadores muita rapidez, agilidade, força muscular e potência aeróbia máxima. O tipo físico geralmente orienta a posição de cada jogador.
A posição front row (números 1, 2 e 3) precisa ter força e potência quando estão com a posse da bola, permanecem em atrito diretamente com o time oposto e possuem um número limitado de oportunidades para correr com a bola. Os locks (números 4 e 5 ) geralmente são altos, com uma avantajada massa corporal e grande potência. Os back row (números 6, 7 e 8) requerem força, potência e explosão para ganhar e reter a posse de bole. Um bom nível de resistência é exigido pelos backs rows à medida que esses controlam a posse da bola obtida pela frente. Os half backs (número 9 e 10) requerem força, velocidade e potência, pois ligam o ataque à defesa. Os midfield backs precisam de força, velocidade e potência por terem que atravessar a defesa do time oponente. Os outside backs requerem considerável velocidade para conseguir driblar os adversários. Eles desempenham uma grande quantidade de corridas sustentadas, perseguições atrás da bola e chutes, além de ajudar na defesa.
Segundo Coutts et al. (2003), um atleta pode gastar cerca de 800 Kcal em uma partida de rugby. Este alto gasto energético está relacionado à maior massa corporal dos jogadores, ao maior dinamismo do jogo ou ao maior nível de contato físico associado às disputas pela posse de bola. Além disso, as exigências diferenciadas para os backs e forwards devem ser analisadas individualmente.

Por isso é importante no rugby observar a ingestão adequada de calorias e o consumo de macronutrientes, em especial dos carboidratos. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o consumo de carboidratos deve representar de 60 a 70% do valor calórico total diário, sendo esta recomendação fundamental para esse esporte.
As proteínas contribuem para a síntese protéica muscular no pós-exercício e durante toda a fase de recuperação muscular. A necessidade diária de proteínas para estes atletas é de 1,2 a 1,8g/kg de peso, dependendo da exigência muscular imposta para diferentes posições.
Outro ponto importante é a hidratação no rugby e por isso a ingestão adequada de líquidos antes, durante e depois dos treinos e competições devem ser priorizados.

Um acompanhamento nutricional individualizado é de grande importância para um melhor rendimento e recuperação dos jogadores.

Referências bibliográficas
COUTTS, A; REABURN,P. Heart rate, blood lactate concentration and estimated energy espenditure in a semi-professional rugby league team during a match: a case study. Journal Sports Science, v.21, 2004.
DURTHIE, G; PYNED, D; HOOPER, S. Applied Physiology and Game Analysis of Rugby Union. Sports Medicine, v.33, n. 13, 2003.
GABBETT, T.J.Science of rugby league football: A review. Journal of Sports Sciences, v. 23, n.9, p. 961–976, 2005.
GABBETT, T; KELLY, J; PEZET, T. A comparison of fitness and skill among playing positions in sub-elite rugby league players. Journal of Science and Medicine in Sport , 2007.
PLOTZ, A.F ; SPAMER, M.J. . A comparison of talented south African and english youth rugby players with reference to game-specific- anthropometric- physical and motor variables. South African Journal for Research in Sport, Physical Education and Recreation, v. 28, n.1, 2006.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Intolerância à lactose: cuidados com a alimentação

Após consumir leite ou seus derivados, algumas pessoas podem sentir dor abdominal, náuseas, desconforto, diarréia e gases. Em geral, tais sintomas são percebidos como um simples mal-estar, típico de estômago sensível. Mas atenção: se o incomodo aparecer num período entre meia hora e duas horas após o consumo de laticínio, deve-se procurar auxílio médico, pois pode significar intolerância à lactose – uma rejeição do organismo ao leite e seus derivados.Intolerância à lactose: cuidados com a alimentaçãoEssa intolerância é resultado da falta da enzima lactase, produzida no intestino delgado, que tem a finalidade de decompor o açúcar do leite em carboidratos, para a sua melhor absorção.
"Com a deficiência ou ausência dessa enzima, a digestão da lactose torna-se difícil e chega ao intestino grosso inalterada, sendo fermentada por bactérias, produzindo assim acido láctico e gases", explica Patrícia Modesto nutricionista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Além disso, a presença de lactose no intestino grosso aumenta a retenção de água, podendo causar diarreia e cólicas.
A nutricionista ainda alerta para a diferença entre intolerância à lactose e alergia ao leite. "A alergia é uma resposta do sistema imunológico a algum componente do alimento. A intolerância trata-se de uma reação adversa que envolve a digestão ou o metabolismo, mas não o sistema imunológico", explica.


Prevenção e tratamento


Uma vez diagnosticada a intolerância, pode-se prevenir novos sintomas excluindo leite e derivados, além de produtos ou alimentos preparados com leite. Outra forma de evitar os sintomas é experimentar os suplementos da enzima lactase, disponíveis no mercado em comprimidos ou tabletes mastigáveis. O medicamento deve ser ingerido junto com os laticínios.
"Além disso, é possível adicionar gotas de enzima lactase no leite comum para pré-digerir a lactose antes de beber. Vale lembrar que as gotas devem ser colocadas 24 horas antes do consumo, tempo necessário para digerir a lactose", sugere Patrícia Modesto.
A nutricionista alerta, porém, que o não consumo de leite e derivados pode gerar falta de cálcio. E quem optar por eliminar os laticínios precisará de uma dieta especial "Para suprir a necessidade do mineral, a pessoa deve consumir principalmente vegetais de cor verde-escura como brócolis, couve, agrião, mostarda, além de repolho, nabo e peixes de ossos moles como o salmão e sardinha, mariscos e camarão".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Benefícios da semente de Chia

O grão é fonte de ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio, a chia é uma importante parceira contra diversos problemas de saúde.

Por ser rica em fibras, prolonga a saciedade (devido a sua digestão mais lenta) e melhora o trânsito intestinal. Contém muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura benéfica previne doenças cardiovasculares. Além de ser um alimento antiinflamatório, ela tem ação no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides.

O consumo da chia traz muitos benefícios às pessoas. Ajuda o bom funcionamento do organismo e evita doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, melhora a pressão e até ajuda a emagrecer. Para você receber todos esses benefícios a sua dieta tem que estar equilibrada.O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão. Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com o seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no numero de metástases. O grão colabora na prevenção de tumores, pois apresenta um alto teor de antioxidantes.

A semente e o óleo de chia podem ser encontrados em casas de produtos naturais. É possível adicioná-la a frutas, cereais, saladas, sopas e iogurte.
Moída , é uma substituta da farinha em receitas (pois ajuda dar liga) de massa, pães, e biscoitos. Ao contrário da linhaça, a chia não precisa ser triturada para liberar o ômega-3.

Consumir entre duas e quatro colheres de sopa da semente e/ou duas colheres de sopa de óleo de chia por dia já proporciona excelentes benefícios à saúde.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quinoa, o alimento do momento!


A quinoa é um grão nativo dos Andes e melhor cultivado nos altiplanos e vales altos da Bolívia. Há mais de oito mil anos, é considerado sagrado pelos incas.

E o que a Quinua tem de tão especial?

O principal mérito da Quinoa é que seus grãos possuem proteína de alto valor biológico, ou seja, é bastante aproveitada pelo organismo humano. Seus grãos ofertam todos os aminoácidos essenciais (aqueles que não são produzidos pelo organismo e devem ser obtidos pela alimentação), sendo especialmente ricos em lisina (aminoácido essencial com funções chaves de desenvolvimento celular e crescimento do organismo, mas não muito abundante no reino vegetal). Apesar de altamente protéicos, os grãos não possuem o glúten, proteína encontrada no trigo que impede muita gente alérgica de comer pão, macarrão ou biscoitos.
Além de ser fonte de proteína de alta qualidade e possuir baixos valores de gorduras saturadas, a Quinoa possui quantidades importantes de fibras, ferro, cálcio e vitaminas quando comparada a outros tipos de cereais.
 É considerada pela FAO (Food and Agriculture Organization) um dos melhores alimentos de origem vegetal devido ao seu grande valor nutricional, sendo assim, importantíssima para combater algumas carências, principalmente nos países mais pobres, onde existe grande privação de alimentos e dificuldade em atingir as recomendações de proteína e aminoácidos essenciais.

Quem se beneficia mais com as qualidades da Quinua?

Todas as pessoas recebem os benefícios da Quinua quando a incorporam ao seu cardápio diário, mas algumas necessitam mais das qualidades desse cereal e tornam-se os públicos-alvo.

Vegetarianos restritos (que não consomem alimentos de origem animal, onde são encontradas as maiores fontes protéicas), atletas (que requerem um maior aporte de aminoácidos), celíacos (que são intolerantes ao glúten presente na farinha de trigo) e populações carentes de países pobres, formam o grupo mais bem auxiliado pelas propriedades da Quinoa.

Usos da Quinua:

 A Quinua pode ser encontrada sob a forma de flocos, grãos e farinhas, além de derivados como macarrão e barras energéticas. As formas de preparo são variadas.
Os grãos, por exemplo, podem ser incorporados em saladas, bolinhos com legumes ou cozidos da mesma forma que o arroz, podendo substituí-lo.
Flocos podem ser consumidos, principalmente, nas preparações do café da manhã, acompanhando frutas, leite e iogurtes. Já as farinhas podem fazer parte das receitas de massas, pães, bolos e tortas.

Tabela 1 – Composição Centesimal da Quinua em relação a outros cereais:
COMPOSIÇÃO DOS GRÃOS DE QUINUA EM RELAÇÃO A OUTROS CEREAIS (100g)
Componentes
Quinua
Trigo
Aveia
Calorias (Kcal)
336
330
405
Carboidrato (g)
68,3
71,6
68,5
Proteína (g)
12,1
9,2
10,6
Lipídio (g)
6,1
1,5
10,2
Água (g)
10,8
16,5
9,3
Fósforo (mg)
302
224
321
Cálcio (mg)
107
36
100
Fibras (g)
6,8
3
2,7
Cinzas (g)
2,7
1,1
1,5
Ferro (mg)
5,2
4,6
2,5
Tiamina (mg)
1,5
0,2
0
Niacina (mg)
1,2
2,8
0
Riboflavina (mg)
0,3
0,8
0
Ácido Ascórbico (mg)
1,1
0
0
Fonte: PROCISUR - ICCA, 1997 (Programa Cooperativo para el Desarrollo Tecnológico Agropecuário del
Cono Sur - Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura) www.infoagro.gov.br/index1.htm

Curiosidades!!!


A Quinua também pode se chamada de Quinoa (devido ao seu nome científico Chenopodium quinoa W.) ou Quínua, como é chamada em seu país de origem;

 É importante lavar bem os grãos de Quinua em água quente antes de consumí-los, pois a forma crua possui fatores antinutricionais que reduzem o valor biológico de suas proteínas.

[FAO] Seminário Internacional: “La Quinua: Alimento y Cultivo Promisorio del Siglo XXI”. Santa Fé de Bogotá, Colômbia; 2003. [online] Disponível em <URL: http://www.rlc.fao.org/eventos/2000/octubre/semina/nota.pdf> [22 Fev 2006]
[FAO] Cultivos Andinos: Cap. VIII Valor Nutritivo y Usos de la Quinua. CD Rom [online] Disponível em <URL: http://www.rlc.fao.org/prior/segalim/prodalim/prodveg/cdrom/contenido/libro03/cap8_2.htm#Top> [22 Fev 2006]
INFOAGRO-BOLIVIA. Quinua. Bolívia. [online] Disponível em <URL: http://www.infoagro.gov.bo/index1.htm> [23 Fev 2006]

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vitamina C ajuda a reduzir pressão arterial, aponta estudo!

Laranja: fonte de vitamina C, pode ajudar a reduzir pressão arterial
Diminuição pode ocorrer com grandes quantidades da vitamina tanto em pessoas com hipertensão quanto naquelas que não têm o problema.

Ingerir grandes quantidades de vitamina C pode reduzir a pressão sanguínea, de acordo com um estudo que estará presente na edição do mês de maio do periódico The American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa, desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade de Johns Hopkins, observou que a diminuição da pressão arterial pode ocorrer tanto em pessoas com hipertensão quanto em indivíduos livres do problema.
Acredita-se que a vitamina C, por atuar como um diurético no organismo, possa fazer com que os rins eliminem mais sódio e água do corpo, o que ajuda a relaxar as paredes dos vasos sanguíneos e diminuir a pressão sanguínea. Estudos anteriores sobre o assunto chegaram a resultados diferentes e, para estabelecer uma conclusão mais consistente, a equipe revisou 29 pesquisas já publicadas que compararam variações de pressão sanguínea a consumo de vitamina C.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a ingestão de uma média de 500 miligramas da vitamina ao dia — ou seja, quase cinco vezes a quantidade mínima recomendada — durante oito semanas reduz a pressão arterial moderadamente em todas as pessoas, e reduz ainda mais em indivíduos com diagnóstico de hipertensão. Essa quantidade de vitamina C pode ser obtida em seis copos de suco de laranja, por exemplo.
Segundo Edgar Miller, um dos autores do estudo, embora os resultados tenham mostrado uma redução moderada na pressão arterial, se todas as pessoas tivessem esse benefício, o número de casos de acidente vascular cerebral (AVC) já seria menor. No entanto, segundo os pesquisadores, essas conclusões ainda não são suficientes para fazer com que pacientes comecem a tomar suplementos de vitamina C a fim de evitar a hipertensão, já que alguns suplementos ainda não mostraram ser eficazes.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Consumir soja pode aliviar ondas de calor na menopausa, diz pesquisa

Indústria de soja 
Ingerir uma quantidade equivalente a dois copos de leite ao dia pode reduzir em até 26% a frequência do sintoma.

Segundo pesquisadores da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, consumir soja diariamente pode reduzir em até 26% a frequência e a intensidade das ondas de calor que sentem as mulheres que passaram pela menopausa. Essa é a conclusão de um trabalho publicado na última edição do periódico Menopause: The Journal of the North American Menopause Association.
De acordo com os pesquisadores, a ingestão de soja para aliviar sintomas da menopausa é algo que vem sendo amplamente discutido, e a real eficácia do alimento continua sendo inconclusiva. Para chegar a uma conclusão mais consistente, os autores dessa pesquisa avaliaram 19 trabalhos anteriores sobre o assunto que envolveram, no total, 1.200 mulheres.
Com base nesses estudos, a equipe chegou à conclusão de que o consumo de determinadas quantidades de soja beneficia a saúde da mulher. Esses efeitos positivos se devem à isoflavona, um componente essencial na soja que contribui para a dilatação dos vasos sanguíneos e para a melhora de pressão do sangue. De acordo com o trabalho, cada grama de proteína de soja contém cerca de 3,5 miligramas de isoflavonas. Um copo de leite de soja, por exemplo, oferece aproximadamente 25 miligramas do componente.
De acordo com a pesquisa, mulheres que consomem 54 miligramas de isoflavonas em um período de seis semanas a um ano têm uma redução de 20,6% na intensidade das ondas de calor que acompanham o período após menopausa. Além disso, a frequência do problema pode diminuir em até 26%. O estudo também indicou que, quando analisadas as mulheres que consumiram soja por 12 semanas ou mais, a frequência desse sintoma foi de aproximadamente três vezes menor.
De acordo com Melissa Melby, uma das autoras do estudo, esse benefício pode ser obtido tanto por meio de alimentos de soja quanto por suplementos do grão. Além dos resultados, a pesquisa chama a atenção para o fato de que, no Japão, onde o consumo de soja é grande, as ondas de calor atingem menos frequentemente as mulheres que passaram pela menopausa. Segundo os autores do trabalho, mais pesquisas são necessárias para que sejam determinadas quantidades e melhores formas de consumir soja nesse período da vida.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Extracted or synthesized soybean isoflavones reduce menopausal hot flash frequency and severity: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials
Onde foi divulgada: periódico Menopause: The Journal of the North American Menopause Association
Quem fez: Kyoko Taku, Melissa Melby, Fredi Kronenberg, Mindy Kurzer e Mark Messina
Instituição: Universidade de Delaware, Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.200 mulheres que passaram pela menopausa
Resultado: Consumir diariamente 15 gramas de soja pode diminuir em até 26% a frequência em em até 20,6% a intensidade das ondas de calor

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dietas da moda não funcionam para perder peso

Estudo feito com mais de 4.000 pessoas provou que a melhor forma de emagrecer ainda é a combinação entre exercícios e boa alimentação.

Emagrecimento: dietas populares e abuso de produtos 'diet' não adiantam, aponta estudo feito com mais de 4.000 obesosPraticar atividade física, comer pouca gordura e participar de programas de emagrecimento são as melhores maneiras de se perder peso. Dietas da moda, por outro lado, de nada adiantam. Se restava alguma dúvida quanto a isso, uma pesquisa feita com mais de 4.000 pessoas e publicada nesta terça-feira no periódico American Journal of Preventive Medicine pôs um ponto final na questão. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard e do Centro Médico Beth Israel Deacones, hospital ligado à universidade, nos Estados Unidos.
Para os autores desse estudo, ao contrário do que muitos pensam, há uma considerável parcela de obesos que conseguem perder peso. "Essa é uma grande notícia, pois estudos anteriores mostraram que mesmo uma redução de 5% do peso de um indivíduo pode levar à melhoria de sua saúde", diz Jacinda Nicklas, uma das pesquisadoras. "Com mais de um terço dos americanos obesos, saber disso é importante, já que os riscos à saúde associados com o excesso de peso são substanciais”.
A pesquisa — Nesse trabalho, foram analisados mais de 4.000 indivíduos com mais de 20 anos de idade e obesos, ou seja, que tinham índice de massa corporal (IMC) acima de 30 há pelo menos um ano antes de a pesquisa começar. Os dados dos participantes foram extraídos do Levantamento Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, realizado pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos. Durante o período do estudo, 2.523 pessoas, ou 63% dos participantes, relataram ter tentado perder peso, sendo que 40% delas afirmaram ter reduzido seu peso em 5% ou mais, e 20% desses indivíduos afirmaram ter reduzido em 10% ou mais seu peso total.
Ao observarem esses indivíduos, os pesquisadores descobriram que aqueles que mais se exercitaram e que comeram menos gordura foram significativamente os mais propensos a perder peso. Além disso, foi identificada uma forte relação entre a participação em programas de emagrecimento e a perda de peso bem-sucedida, reforçando, segundo os autores do estudo, a importância de uma dieta bem pensada e estruturada. Os especialistas também observaram que, embora algumas pessoas que fizeram uso de medicamentos para emagrecer também tenham relatado sucesso na perda de peso, esse número foi pequeno, mas foi mais considerável quando o uso dos remédios foi feito com prescrição médica.
Estratégias erradas — Por outro lado, dietas populares, como as que só incluem líquidos na alimentação ou uso de pílulas sem prescrição médica, por exemplo, não foram associadas à perda de peso. Além disso, as pessoas que relataram ter emagrecido mais foram menos propensas a seguirem uma dieta popular. O consumo de produtos diet também não foi relacionado com uma perda de peso bem sucedida. “É possível que alguns dos indivíduos que fazem uso desses alimentos estejam consumindo os produtos em exagero, já que acreditam que são saudáveis ou que têm baixas calorias”, afirma Nicklas.
"É muito encorajador observar que a maioria dos métodos de perda de peso associada ao sucesso é acessível e barata", diz Christina Wee, outra autora do estudo. A pesquisa, entretanto, não estudou o impacto dessas intervenções a longo prazo, ou seja, em relação à capacidade de o indivíduo, mais do que emagrecer, manter o novo peso.
Obesidade — Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente um em cada dez adultos no mundo é obeso, e quase 1,5 milhão de pessoas maiores de 20 anos têm sobrepeso. Estima-se que 170 milhões de crianças sofram com algum desses problemas ao redor do mundo. No Brasil, 14,4% dos homens e 15,5% das mulheres são obesos, de acordo com dados de 2010 do Ministério da Saúde.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sardinha, a mais popular fonte de ômega-3!

 
O tema abordado hoje será sobre os benefícios do consumo da sardinha... tema discutido durante jantar com meu namorado Luciano!

O tesouro das sardinhas

Pequenas, saborosas e populares, elas abrigam o famoso ômega-3 que ajuda na prevenção de diversos males. Aprenda a apreciar esse pescado cheio de riquezas.

Você já deve ter ouvido falar que alimentos que contêm ômegas, um tipo de gordura essencial para o organismo, fazem bem para a saúde, e fazem mesmo! Ainda mais se possuir os três tipos de ômega: 3, 6 e o 9, nas quantidades corretas. Pois bem, a sardinha é uma campeã nesse quesito: como alguns pescados de águas mais frias, tem todos os ômegas na proporção ideal, além de ser uma fonte rica de proteína, cálcio, selênio, vitaminas B12 e D - nutrientes essenciais para a boa nutrição.

Veja a posição que a sardinha ocupa no ranking do ômega-3:



Os benefícios desse, que é um dos peixes mais baratos do mercado, são inúmeros e têm comprovação científica. Especialistas acreditam que o seu consumo seja capaz de reduzir o risco de infarto, baixar o nível de triglicérides (as gorduras do mal) no sangue e também auxiliar na prevenção de diabetes, osteoporose e enxaquecas.

Auxílio eficaz contra as doenças

Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, acreditam ainda que ingerir os ômegas presentes na sardinha pode retardar o avanço (ou metástase) do câncer de mama. Eles também seriam essenciais para o desenvolvimento e o funcionamento do sistema neurológico, especialmente do bebê durante a gestação.

De acordo com estudo do Centro de Genética, Nutrição e Saúde de Washington, nos Estados Unidos, a gordura da sardinha é capaz de diminuir a tendência para processos inflamatórios e dolorosos, como as dores de cabeça. "Você aumenta essa vantagem se temperar o peixe assado ou cozido com substâncias de alto poder antiinflamatório, como o orégano e o gengibre", ensina a nutricionista Denise Schirch, de São Paulo. Vale lembrar que para se adquirir os benefícios dos ômegas não se deve fritá-la. "A fritura modifica os óleos do peixe, anula as propriedades do bem e traz prejuízos para a saúde", ressalta.

Quanto comer? Fresca ou em lata?

"Duas sardinhas, duas a três vezes por semana, são suficientes para se obter os benefícios", ensina o médico nutrólogo Edson Credidio, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia. A mais comum é a sardinha em lata. Mas também é possível encontrá-la fresca, em feiras, supermercados e peixarias.

Mas, se a intenção for tirar o máximo de vantagem da sardinha, prefira a versão fresca - e com pele. "O alimento fresco é mais rico que o processado", diz Credidio. Quem tem colesterol alto deve optar pelas versões: fresca, grelhada ou assada (sem gordura) e a enlatada em molho de tomate.

Para aumentar o aporte de cálcio, porém, a indicação é o alimento enlatado. É que nesse caso a espinha é bem macia e fácil de ser consumida. "Muita gente nem imagina, mas a espinha desse peixe é uma fonte riquíssima de cálcio", diz a professora Jocelem Salgado, titular da cadeira de Nutrição da Esalq/USP, em Piracicaba, autora do livro Previna doenças: faça do alimento o seu medicamento e Pharmácia de alimentos (Editora Madras).

Uma lata de sardinhas fornece até 30% da necessidade diária de cálcio - mais que um copo de leite. O que você está esperando: que tal fazer como os sabios avós portugueses e puxar a brasa para sua sardinha?

100 G DE SARDINHA FRESCA (CERCA DE TRÊS UNIDADES) TEM 186 CALORIAS; A MESMA QUANTIDADE ENLATADA, CONSERVADA EM LIMÃO, POSSUI 151 CALORIAS.
 
COMO ESCOLHER E CONSERVAR
Preste atenção em alguns detalhes para ter certeza de que está comprando sardinha fresca. O aspecto geral precisa ser brilhante e de cores bem vivas, o corpo e a pele (inteira) devem estar firmes, e a carne vermelho-escura e macia ao toque. Quando a carne fica mole é sinal de que o peixe não está fresco. Pressione com os dedos, se deixarem marcas, desista da compra. Os olhos do peixe também devem ter aspecto brilhante, tanto a parte clara transparente quanto a pupila negra. Limpo e enxuto, o peixe pode ser conservado no freezer por seis meses. Latas de sardinha fechadas e dentro do prazo de validade podem ser guardadas por cerca de um ano em lugar fresco e sem luz, a uma temperatura média de 180C. Depois de aberta a lata, o conteúdo precisa ser consumido em dois dias, desde que mantido em geladeira e em recipiente fechado.