quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Novos estudos reforçam vínculo entre bebidas açucaradas e obesidade

Pesquisas sugerem que refrigerantes e sucos com açúcar podem afetar o funcionamento dos genes, aumentando a pré-disposição para engordar

consumo desses produtos no país mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta.Três novos estudos publicados neste fim de semana reforçam o vínculo entre a ingestão de bebidas com adição de açúcar, como refrigerantes e sucos artificiais, e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos. Segundo os autores dessas pesquisas, que foram divulgadas na edição online do periódico New England Journal of Medicine, o
O primeiro estudo, feito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, com mais de 33.000 americanos, homens e mulheres, indicou que consumir essas bebidas açucaradas pode agir nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar. Para chegar a essa conclusão, a equipe usou as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
Hábitos mais saudáveis — Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso. Uma dessas pesquisas foi feita no Hospital Infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d'água ou refrigerantes light. Os pesquisadores também os incentivaram a consumir essas bebidas durante um ano, período de duração do estudo. Esses adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento médio de 3,4 quilos observado no grupo que consumiu refrigerantes normais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A importância do café da manhã


Não há refeição mais maltratada do que o café da manhã. Muitos chegam a ignorá-lo, a maioria o trata com certo desprezo, alguns até o evitam. Poucos são os que realmente o compreendem. Para a ciência da nutrição, no entanto, o desjejum deveria ser reverenciado por todos. É uma etapa da alimentação essencial para a saúde, para a manutenção do peso ideal e, principalmente, para o equilíbrio de tudo o que se fará e se comerá durante o dia.
Um artigo publicado em 2003, no Journal of The American Dietetic Association, descreveu que os nutrientes não consumidos nas primeiras horas do dia não serão compensados em refeições seguintes. Indivíduos que fazem o desjejum têm melhor aporte nutricional diário, comparados com aqueles que não fazem. E, ainda de acordo com o estudo, crianças que tomam o café da manhã, consomem cereais integrais com leite, frutas e iogurtes, o que significa mais macronutrientes (carboidratos, proteínas) e micronutrientes (vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio), além de fibras.
Sabemos também que as pessoas habituadas à refeição matinal têm melhor desempenho em testes de memória e na resolução de problemas. Crianças apresentam melhor resultado cognitivo e rendimento escolar. Só benefícios? Sim e tem mais: o desjejum também é fundamental para reiniciar o estímulo do funcionamento intestinal, prevenindo a obstipação e outras doenças do órgão. Até para perder – ou manter – peso, o desjejum é importante. Ao contrário do que muita gente pensa, pulá-lo não emagrece. Pelo contrário: só fará com que o corpo chegue mais faminto e preguiçoso ao almoço. O fracionamento das refeições ao longo do dia, com a inclusão do desjejum, contribui para o metabolismo energético adequado, ou seja ajuda a equilibrar melhor o que consumimos e o que gastamos.
Aqueles que, por qualquer motivo, não tomam café da manhã, antes de mais nada devem descobrir o motivo. Pode ser que estejam comendo muito tarde – e em grande quantidade – na noite anterior. Se for esse o caso, é preciso empenho para mudar o hábito. A mudança de alguns costumes é o ponto de partida para quem deseja ganhar saúde, bem-estar e alguns anos de vida a mais por meio da alimentação.
Problemas como indisposição, cansaço, alteração do humor, retardo no raciocínio, fraqueza e desmaios também estão associados a ausência de alimentação neste horário
O primeiro passo pode ser começar o dia fornecendo ao corpo a energia que ele precisa.

Sugestões do dia:
- Acordar 15 minutos mais cedo para evitar a desculpa de “falta de tempo para o café da manhã”
- Para quem não consome absolutamente nada, a dica é iniciar com metade de uma fruta (meio mamão papaia, banana, pera ou maçã) ou outro alimento, como: torrada, bolacha, barra de cereal, leite, bebida a base de soja, suco ou um copo de vitamina. A ideia é ‘quebrar o jejum’. Não sair de casa de estômago vazio.
- Levar uma fruta ou um suco para consumir no caminho até o trabalho.
- Sair mais cedo, e parar em alguma padaria para tomar o café.
- Fazer essa refeição acompanhado. Além de mais prazeroso, o compromisso com alguém pode ajudar criar o hábito.
- E os pequenos? Aprendem por imitação, vale a pena sentar à mesa e incentivar o consumo nem que seja de um copo de leite batido com banana e aveia, antes de sair de casa para estudar ou brincar. Já é um começo!

Café da manhã completoAnote as dicas pode ser adequado de acordo com as suas preferências.

- 1 copo de leite semi ou desnatado, ou um copo de iogurte, ou um copo de suco de soja, ou um copo de suco natural sem açúcar
- Duas fatias de pão integral, ou quatro torradas integrais, ou seis mínimo cookies integrais
- Uma colher de sopa de queijo cottage, ou uma colher de sopa de ricota, ou duas fatias de queijo branco
- Uma fruta de sua escolha com uma colher de sopa de granola ou linhaça sem açúcar.


Fonte: Veja

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cinco 'lanchinhos' ideais para uma dieta correta

Nutritivos e pouco calóricos, alimentos certos para serem consumidos entre as refeições principais ativam o metabolismo e até diminuem a fome
Lanche natural
Bastante difundida, a ideia de que comer entre as refeições engorda é falsa. Uma dieta saudável depende do consumo de algum alimento a cada três horas - o que significa os "lanchinhos" devem ter lugar cativo entre as grandes refeições.
Embora coadjuvantes, os lanchinhos fazem com que as pessoas não sintam tanta fome na hora do almoço ou do jantar e, mais importante, ajudam a regular o metabolismo, “Comer pouco e de forma fracionada aumenta gradativamente o metabolismo basal (quantidade de calorias que alguém queima quando está em repouso) e faz com que o corpo seja mais eficaz em metabolizar os alimentos que são ingeridos”, diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, diretor da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Nutrição em poucas calorias — Para que essas refeições intermediárias sejam benéficas à dieta, segundo Salles, elas devem conter entre 100 e 150 calorias. Além disso, é ideal dar preferência a alimentos contendo nutrientes que aumentam a saciedade e evitam que uma pessoa sinta muita fome na hora da refeição seguinte. É o caso das fibras e da proteína, que podem ser encontradas em frutas, laticínios e barras de cereais, por exemplo. No entanto, quando o lanchinho é feito antes de alguma atividade que exija um gasto de energia maior, como a prática de atividade física, o ideal é que sejam consumidas mais calorias, além de carboidratos integrais, que são ideais antes do exercício.
Conheça cinco alimentos ideais para a hora do lanche:

1) Barra de cereais
Quantidade: Uma barra de até 30 gramas
Por que comer: Como esses produtos são ricos em fibras, eles provocam saciedade por mais tempo, reduzindo a fome na hora das refeições principais, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o índice glicêmico do sangue. O alimento também possui carboidratos, o que ajudar a fornecer a energia necessária para a prática de atividades físicas.
Por que não exagerar: Uma barra de cereal contém a quantidade ideal de calorias para a hora do 'lanchinho'. Várias delas acabam fornecendo uma energia que não será gasta — ou seja, o exagero engorda. O mesmo vale para o excesso de carboidratos.

2) Frutas
Quantidade: Depende da fruta, e a quantidade deve ser o equivalente a cerca de 100 calorias. Isso significa, por exemplo, uma maçã média de 200 gramas ou dez morangos (300 gramas)
Por que comer: As frutas contêm açúcares, que dão energia para que mente e corpo funcionem bem. Prefira as frutas inteiras aos sucos. As primeiras contêm fibras, que retardam o processo metabólico de absorção do açúcar e prolongam a sensação de saciedade. Se puder acompanhar de cereais como aveia, melhor ainda.
Por que não exagerar: Certas frutas liberam muita frutose, que é um tipo de açúcar que, em excesso, pode causar até mesmo danos ao fígado. Por isso, é bom moderar a ingestão de uva, caqui, abacate e banana. Morango, melão e goiaba são exemplos de frutas com menores quantidades de frutose.

3) Nozes, castanha e amêndoas
Quantidade: Uma porção de 20 a 30 gramas
Por que comer: Como são alimentos muito energéticos, provocam saciedade por um período maior de tempo e diminuem a fome na hora da refeição principal. Portanto, são ideais para quem está procurando comer menos no almoço ou no jantar. Além disso, são itens ricos em ácido graxo, que reduz os níveis de colesterol 'ruim' do sangue e aumenta os níveis de colesterol 'bom'.
Por que não exagerar: O excesso desses alimentos calóricos, além de contribuir com o excesso de peso, pode provocar reações adversas como dores de cabeça. Isso se deve à presença de outros compostos nos alimentos que, de forma exagerada no organismo, podem ser tóxicos, como é o caso do selênio, presente em grandes quantidades na castanha-do-pará.

4) Iogurte desnatado
Quantidade: Uma unidade de 150 a 200 gramas (um copo)
Por que comer: A proteína, presente não só no iogurte, mas nos outros laticínios, é digerida mais lentamente do que outros nutrientes. Assim, a fome demora mais para aparecer, o que ajuda a comer menos nas refeições principais. Como o iogurte também possui carboidratos, sua ingestão é indicada para antes de atividades que exijam energia.
Por que não exagerar: O acúmulo das calorias pode acarretar o ganho de peso.

5) Sanduíche light
Quantidade: Duas fatias de pão integral com queijo branco e/ou peito de peru
Por que comer: Um lanche como esse é completo: possui fibras, carboidratos 'bons' (ou seja, integrais) e proteína. Como é mais calórico, é ideal para quem vai gastar muita energia, especialmente em atividades físicas.
Por que não exagerar: Comer um ou mais desses lanches é desnecessário para quem não se exercita. As calorias, mesmo vindo de refeições saudáveis, quando acumuladas provocam o ganho de peso.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os benefícios do consumo do tomate!


Recentes estudos demonstram que o licopeno pode ser uma nova arma contra este tipo de câncer. Um estudo da Universidade de Harvard demonstrou que homens que ingerem 10 ou mais refeições por semana com alimentos ricos em licopeno, como salada de tomate, molhos de tomate, catchup, tem diminuído em 1/3 o risco de contrair câncer de próstata do que homens que se alimentam com menos de duas refeições por semana a base de tomates.
Em um estudo envolvendo 47.894 homens com idades entre 40 a 75 anos, concluiu-se que o consumo de tomates, molho de tomates e molho de pizza (10 ou mais vezes por semana) foi significantemente relacionado com uma menor incidência de câncer de próstata, havendo uma redução de mais de 50% do risco.

Mas será que todo licopeno ingerido é aproveitado em nosso organismo?
Alguns pesquisadores procuraram verificar a biodisponibilidade de licopeno em tomates e seus produtos e tiveram uma grande surpresa.
Verificaram que o consumo de molho de tomate e não do tomate fresco aumenta a concentração sangüínea de licopeno, sendo muito mais eficiente em diminuir o câncer de próstata.

A constatação de que a absorção de licopeno é maior quando o tomate sofre processamento térmico é explicada pelo simples fato de que a cocção quebra de forma mais eficiente as paredes celulares resistentes, fazendo com que o licopeno torne-se mais acessível, aumentando sua biodisponibilidade.
Assim, em um estudo verificou-se que a ingestão de suco de tomate cozido resultou em um aumento de duas a três vezes mais nas concentrações séricas de licopeno, um dia após sua ingestão, enquanto que um consumo equivalente do suco não processado não causou nenhuma elevação da substância no sangue.
Veja agora o conteúdo aproximado de licopeno em vários alimentos e uma receita de como você pode preparar o tomate a fim de aproveitar o máximo de licopeno que ele contém:

Alimento com conteúdo de licopeno
(mg/100g peso seco)
Tomate Fresco 3,1 - 7,74
Tomate Processado 11,21
Suco de Tomate Processado 7,83
Sopa de Tomate Enlatada 3,99
Pasta de Tomate Enlatada 30,07
Catchup 16,60
Melancia 4,10
Mamão Papaia 2,0 - 5,30
Fonte: Neguyen & Schwartz
Receita de molho de tomate
Como vimos, o molho de tomate é a melhor forma de biodisponibilidade do licopeno, a substância que pode diminuir o risco de câncer. Para obter o molho faça o seguinte:
Cozinhe cerca de seis tomates inteiros lavados
Bata-os a seguir no liqüidificador, coe e está pronto para consumir
Consuma cerca de 1/2 xícara do molho todos os dias. Aproveite e enriqueça esse molho com ervilhas, soja, grão de bico, lentilhas, etc. E atenção: Quanto mais vermelho e maduro o tomate, maior é a quantidade de licopeno.

Fonte: "Previna Doenças. Faça do Alimento o seu Medicamento" e "Pharmácia de Alimentos. Recomendações para Prevenir e Controlar Doenças", editora Madras.  Prof. Jocelem Mastrodi Salgado.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Celulite: O Que É e Como a Alimentação auxilia

A famosa celulite é, cientificamente, chamada de lipodistrofia ginóide. Muitos profissionais acreditam que sua causa esteja relacionada com o acúmulo de substâncias residuais nos tecidos, provocada por uma dieta desequilibrada, rica em alimentos refinados e pobres em frutas, legumes e verduras. Os depósitos de água, gordura e impurezas em algumas regiões do corpo dão a aparência da celulite, que fica mais evidente quando a pele é pressionada (WEISS, 1996).
A classificação desta lipodistrofia ocorre de acordo com os seus estágios. O grau I é a fase oculta ou de predisposição e pode ser reversível. No grau II, a celulite começa a ser visível, porém, também pode ser reversível. Já no grau III, observa-se a etapa um pouco mais avançada, porém ainda passível de tratamento e pode ser reversível. A fase irreversível da doença acontece no grau IV, quando já não há mais resposta para o tratamento devido à presença do líquido rico em proteínas e lipídeos nos membros inferiores, causando um desconforto visual e até dores (SILVA, 2007).
Esta patologia geralmente acontece nas mulheres devido ao hormônio estrogênio que faz com que elas acumulem mais gordura do que os homens na região do quadril e coxas. A celulite causa grande desconforto estético e angústia; à medida que a pele envelhece, a superfície torna-se mais fina e menos elástica tornando a celulite mais evidente, por isso, é recomendado evitar a exposição excessiva ao sol a fim de manter a elasticidade da pele (NETO, 2003; SILVA, 2007; WEISS, 1996).
Como tratamento, muitas pessoas recorrem à lipoaspiração, injeções e tratamentos elétricos, porém, nenhum deles possui os prometidos efeitos duradouros (WEISS, 1996). As condutas que devem ser adotadas pelo paciente estão relacionadas às mudanças de hábitos, como: dietas adequadas, prática de atividade física, atenção aos erros alimentares e melhora da função intestinal (SILVA, 2007) e também à prática de exercícios físicos (WEISS, 1996).
A dietoterapia, neste caso, tem como objetivo a redução do tecido adiposo, a regulação do trânsito intestinal e a diminuição da retenção hídrica. A dieta deve ser pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, e verduras. Importante, também, substituir os carboidratos simples pelos complexos (integrais) e ficar atento ao consumo de fibras (25 a 30g/ dia). As fibras insolúveis reduzem o tempo do trânsito intestinal, diminuindo a pressão abdominal e com isso, melhoram o sistema circulatório dos membros inferiores, além de não favorecer a reabsorção do estrógeno na forma ativa (SILVA, 2007; WEISS, 1996). A perda de peso também pode ser interessante para estes casos, porém ela deve acontecer de forma lenta para não agravar o problema (WEISS, 1996).
A celulite pode ser tratada, amenizada e prevenida por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cuidados dermatológicos (SILVA, 2007).

Confira a seguir algumas dicas:
  • Preferir fontes magras de proteína, como omeletes feitos somente com a clara, aves, peixes e carnes vermelhas magras, como o lagarto, a maminha e o filé mignon;
  • Consumir, diariamente, frutas, legumes e verduras;
  • Preferir alimentos integrais, pois são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino;
  • Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como margarina sem sal, vegetais em geral e temperos naturais, pois o sal favorece a retenção de líquidos e, assim, agrava a gordura localizada;
  • Evite os refrigerantes e as bebidas alcoólicas; prefira sucos naturais ou água.
  • Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;
  • Beba 2 litros de água por dia;
  • Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheadas, chantilly, biscoitos amanteigados e sorvetes.
Referências:
NETO, M.F. Estudo da Composição Corporal e suas Implicações no Tratamento da Hidrolipodistrofia e da Síndrome de Desarmonia Corporal. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, n. 15, p. 20-27. Dez 2003.
SILVA, S.M.C.; MURA, J.D.A. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia in: Terapia nutricional na lipodistrofia genóide. Ed roca, p.633, 2007.
WEISS, S.E. Alimentos saudáveis, alimentos perigosos. Ed. Reader´s Digest, p.99, 1996.

Fonte: RGNutri

quarta-feira, 25 de julho de 2012

FDA aprova novo remédio contra a obesidade

Qsymia


A FDA - agência americana que regulamenta fármacos e alimentos - aprovou anteontem a comercialização de um novo remédio para tratar a obesidade: o Qsymia, antigo Qnexa, da farmacêutica Vivus. Em menos de um mês, esta foi a segunda autorização que a FDA deu para drogas para emagrecer, depois de ficar 13 anos sem aprovar nenhum remédio com essa finalidade e de suspender a venda de outros por conta de efeitos colaterais.

O Qsymia será indicado para adultos obesos com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou para adultos com sobrepeso e IMC acima de 27, desde que tenham alguma comorbidade associada, como hipertensão, diabete tipo 2 ou colesterol elevado.
A droga é a mistura de dois outros medicamentos já existentes: a fentermina (derivado da anfetamina que funciona como supressor de apetite) e o topiramato (anticonvulsivante usado no tratamento de epilepsia e enxaquecas). No Brasil, os medicamentos para emagrecer derivados de anfetamina foram banidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado - restaram a sibutramina e o orlistate como alternativas oficiais aos pacientes.
Dosagem

Segundo a FDA, a dose diária recomendada de Qsymia contém 7,5 miligramas de fentermina e 46 mg de topiramato. Também foi liberada a comercialização de uma dose mais elevada (15 mg de fentermina e 92 mg de topiramato) para pacientes selecionados.

Os resultados de dois ensaios clínicos mostram que, após um ano de tratamento com a dose diária recomendada e com a mais elevada de Qsymia, os pacientes tiveram uma perda de peso média de 6,7% e 8,9%, respectivamente. Na média, cerca de 69% dos pacientes perderam ao menos 5% do peso corporal com a dose recomendada, em comparação com 20% dos pacientes tratados com placebo.

Segundo Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, esse resultado é a maior perda de peso já obtida com um medicamento registrado nos EUA. "É uma perda de peso muito considerável. A sibutramina alcança a perda de peso obtida com a dose menor dessa droga", diz.

Efeitos colaterais

De acordo com Mancini, os dois medicamentos já existem no mercado americano isoladamente, mas tinham muitos efeitos colaterais quando administrados sozinhos. Assim, a união das substâncias reduziu a dose a ser consumida e os efeitos colaterais teoricamente ficariam menores.

O risco de efeitos adversos graves, aliás, é um dos perigos do consumo do Qsymia sem orientação médica adequada. Segundo a FDA, o medicamento não deve ser usado por grávidas porque pode provocar má-formação fetal, em especial o aparecimento de lábio leporino. A recomendação da agência é de que a mulher faça um teste de gravidez antes de iniciar o uso desse medicamento. A droga também não deve ser usada em pacientes com glaucoma ou hipertiroidismo. Ela também pode aumentar a frequência cardíaca.

Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (Abeso), estima que de 10% a 20% dos pacientes devem apresentar algum efeito colateral previsto no uso da medicação, como boca seca, mudanças no paladar e alterações da frequência cardíaca.

Como os funcionários da Anvisa estão em greve, a agência não se pronunciou sobre essa aprovação. Mas, segundo Rosana, ainda não há previsão para que esse medicamento seja submetido à avaliação da Anvisa.

"Se a Anvisa olhar para essa medicação com olhos isentos de preconceito, já que ela tem um componente derivado da anfetamina, é possível que esse medicamento seja registrado no Brasil e vire mais uma arma no combate à obesidade", afirmou Mancini. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dicas Nutricionais Contra a Gordura Localizada



A gordura localizada, frequentemente encontrada na região femural (bumbum, coxas e culote), apresenta uma etiologia multifatorial, sendo os principais fatores predisponentes a herança genética, os hábitos alimentares e o sedentarismo. A medida que esses fatores se somam, maiores as chances de se desenvolver o problema.

Listamos aqui algumas dicas nutricionais para que esse problema seja tratado ou evitado:

Os principais vilões:
  • Alimentos com gorduras são os principais vilões. A gordura não utilizada como fonte de energia tente a ser armazenada em certas regiões do corpo, como energia de reserva, podendo aumentar a gordura localizada.
  •  O excesso de açúcar e carboidratos também se transforma em energia de reserva e aumenta nossa quantidade de gordura. Não deve haver exclusão desses alimentos, visto que são fundamentais para a saúde, no entanto o consumo deve ser equilibrado.

A solução:


Equilibre a oferta de alimentos protéicos, tais como carnes, leite e derivados e ovos. A carência desse nutriente pode ajudar no aparecimento de gordura localizada.

Controle o consumo de calorias, diminuindo a ingestão de alimentos gordurosos, pois representam nossa maior fonte concentrada de calorias, acumulando mais do que o dobro de calorias das proteínas e carboidratos.

Comece a substituir algumas carnes vermelhas do seu cardápio pelas carnes brancas de peixes ou aves. Prepare-os no vapor, grelhados, cozidos ou assados. Evite, sempre, as frituras, ricas em gorduras.

Procure utilizar pouco óleo nas preparações, inclusive no tempero de saladas. Prefira o azeite ou óleos como o de canola ou girassol.
Evite os doces com recheios, creme de leite, chantilly, chocolate, pois possuem grande quantidade de gorduras e alta concentração de calorias.

Prefira as frutas ou se fizer muita questão dos doces, escolhas os feitos a base destas. Evite os molhos gordurosos, preferindo sempre os mais simples.

Procure comer moderadamente, usando o bom senso e pratique exercícios regularmente.
 
Utilize pouco sal, pois o excesso deste é responsável pela retenção de líquidos pelo organismo.

Prefira os alimentos integrais, pois são ricos em fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino e auxiliam na excreção de excesso de gorduras e colesterol da dieta.

Faça várias refeições ao dia em pequenas porções, facilita a digestão. Seu apetite será menor e o organismo mandará menos reservas para os depósitos de gordura.

Mastigue bem os alimentos, este processo permite que o processo digestório seja lento, implicando em maior tempo para o órgão enviar mensagens para o cérebro e, assim, diminuindo a vontade de continuar a comer.

Fonte: RGNutri

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tensão pré menstrual: o que a nutrição pode ajudar?

A tensão pré menstrual é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que causa sofrimento em grande parte das mulheres (DAUGHERTY, 1998; THYS-JACOBS, 2000). Sendo assim, ela pode ser conceituada como a ocorrência repetitiva de uma série de alterações físicas, do humor, cognitivas e comportamentais tendo a presença de queixas de desconforto, irritabilidade, depressão ou fadiga, normalmente acompanhadas de intumescimento e sensação dolorosa dos seios, abdome, extremidades, além de cefaléia (dor de cabeça) e compulsão por alimentos ricos em carboidratos (VALADARES et al., 2006, MARVAN; CORTES-INIESTRA; 2001).
Os alimentos estudados para a recomendação nutricional deste período, como se segue:

Vitamina B6 - Contra enjôo, cefaléia e irritabilidade. Boas fontes: arroz integral, germe de trigo, aveia, amendoim, nozes, batata, banana, salmão, atum, fígado de boi.
Proteína de soja – Parece diminuir sintomas como cefaléia, dores nas mamas e diminuição do inchaço. Boas fontes: alimentos enriquecidos com a proteína de soja como, sucos, bolachas, pães e barra de cereais.
Vitamina E - Evita cefaléia, dores nas mamas e cólicas. Boas fontes: cereais integrais, noz, castanhas, azeite de oliva, azeitona, óleo de soja e de girassol, milho, gema de ovo, agrião.
Cálcio – Alivia as cólicas e nervosismo. Boas fontes: leite e derivados, vegetais e folhas verde escuro, como couve e brócolis.
Magnésio - Este mineral tem função complementar às funções do cálcio. São boas fontes de magnésio as folhas verdes escuras.
Ácidos graxos - Reduz irritabilidade e dores nas mamas. Boas fontes: óleo de peixe marinho e frutos do mar (ricos em ômega 6 e ômega 3). Excelentes fontes são salmão e atum.
Vale ressaltar que tais alimentos são indicados para amenizar os sintomas neste período, porém é importante também evitar o consumo de alimentos ricos em gordura, sal, (embutidos e conservas), açúcares e alimentos com alto teor de cafeína (café, chá preto e mate, coca-cola e guaraná), pois são agravantes do quadro (SAMPAIO, 2002).

Fonte: RGNutri

Cranberry ajuda a prevenir infecção urinária

Levantamento científico confirma eficácia da fruta contra casos recorrentes de infecção no trato urinário
O consumo diário de produtos derivados do cranberry ajuda, principalmente as mulheres, na prevenção da infecção urinária
Consumir cranberry com frequência pode ajudar a prevenir a infecções urinárias recorrentes. É o que afirma um levantamento publicado nesta segunda-feira no Archives of Internal Medicine. Na análise de mais de 10 testes clínicos feitos com a fruta, pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan conseguiram confirmar que o cranberry e produtos derivados da fruta protegem contra infecções bacterianas nos canais urinários, bastante comuns em mulheres.
Os produtos com cranberry já vinham sendo usados em alguns países há algum tempo como um remédio popular para prevenir essa infecção. Para averiguar seu uso, Chih-Hung Wang, da Universidade Nacional de Taiwan, decidiu, então, revisar artigos já existentes na literatura médica sobre essa relação. "Produtos com cranberry tendem a ser mais eficazes em mulheres com infecção urinária recorrente, em populações femininas no geral, em crianças e em pessoas que consomem esses produtos mais de duas vezes ao dia", diz Wang.
No levantamento, os pesquisadores analisaram 13 testes clínicos, com 1.616 voluntários, para análises. Os efeitos de risco foram 62% maiores para aqueles que não consumiam cranberry. De acordo com o estudo, a hipótese que justificaria o efeito benéfico da fruta é a presença de compostos que inibem a aderência da bactéria Escherichia coli na mucosa do trato urinário.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dividir uma refeição em várias porções menores provoca mais saciedade



O que já sabíamos agora comprovado! Fracionar a dieta faz com que o indivíduo se sinta mais saciado!

Segundo pesquisadores, essa conclusão pode ajudar a melhorar a eficácia das dietas
Uma refeição dividida em várias porções menores - que somem a mesma quantidade de calorias e tipos de alimentos - faz com que um indivíduo se sinta mais saciado e recompensado do que se ele consumir tudo em uma só vez. A conclusão é de um estudo apresentado nesta terça-feira no encontro anual da Sociedade para Estudo de Comportamento Digestivo (SSIB, sigla em inglês), que acontece até sábado em Zurique, na Suíça.
Dieta do Mediterrâneo
Nessa pesquisa, uma equipe da Universidade do estado do Arizona realizou testes com ratos e com humanos. Na primeira parte do estudo, os animais foram colocados em um labirinto com formato semelhante ao da letra T e treinados para que associassem um dos braços do labirinto com dez porções de ração de 10 miligramas cada; e o outro, com uma porção única de 300 miligramas de ração. Os pesquisadores, então, realizaram 12 testes e avaliaram quais braços os ratos escolhiam e com qual velocidade chegavam até ele. Os primeiros resultados indicaram que os animais preferiram e correram mais rapidamente até o braço do labirinto que continha as dez porções, indicando que, para esses ratos, uma refeição com um maior número de porções é mais gratificante do que apenas uma porção.

Na segunda parte da pesquisa, os autores selecionaram 301 estudantes universitários e deram a eles uma refeição de 82 gramas de pão. Parte dos participantes recebeu essa refeição em uma porção, e o restante, em quatro porções de 20,5 gramas cada. Vinte minutos após os indivíduos consumirem o alimento, os pesquisadores lhes disseram que eles poderiam comer mais se desejassem. A equipe observou que os estudantes que receberam a porção única consumiram mais calorias nessa ‘refeição extra’. Segundo a coordenadora do estudo, Devina Wadhera, dividir os alimentos altamente energéticos em porções menores pode beneficiar as pessoas que estão seguindo uma dieta, fazendo com que elas sintam menos fome e controlem melhor o impulso alimentar.

Anvisa suspende venda de suplemento alimentar

OxyElite Pro possui substância proibida em sua composição, que pode causar graves danos à saúde e, em alguns casos, levar até à morte
OxyElite Pro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, divulgação, comércio e uso do suplemento alimentar OxyElite Pro. O motivo divulgado foi que o produto possui a substância dimetilamilamina (DMAA), que pode causar graves danos à saúde e, em alguns casos, levar até à morte. A DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento e aumento do rendimento atlético. Segundo a Anvisa, a empresa que produz o suplemento é desconhecida.
A DMAA tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central e pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas. A Anvisa incluiu a DMAA na lista de substâncias proibidas no país na semana passada. Produtos que contêm a substância também são proibidos na Austrália e na Nova Zelândia.
Além do OxyElite Pro, a DMAA é encontrada na composição de outros suplementos, como Jack3D e Lipo-6 Black. "O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido", afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares.

Antes de iniciar qualquer suplementação consulte um nutricionista ou médico!!!


Fonte: Veja

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Café pode reduzir riscos de câncer de pele



Essa é a boa notícia de hoje...

Quanto maior o consumo de café, menor os riscos de desenvolver câncer de pele do tipo carcinoma basocelular
Quanto maior a ingestão de café com cafeína durante o dia, menores os riscos de desenvolver carcinoma basocelular, tipo de câncer de pele mais comum e menos agressivo. A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade de Harvard, foi publicada no Cancer Research, um periódico da Associação Americana para a Pesquisa em Câncer.
“Não recomendaria, no entanto, o aumento no consumo de café com base apenas nesses dados”, diz Jiali Han, da Escola de Medicina de Harvard e responsável pela pesquisa. A descoberta engrossa a lista de condições que têm o risco reduzido com o consumo regular de cafeína – entre elas, estão o diabetes tipo 2 e a doença de Parkinson.
O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais diagnosticado nos Estados Unidos – país onde foi realizado o estudo. “Dado o grande número de novos casos, uma mudança na dieta que tenha quaisquer efeitos protetores pode ter um impacto importante na saúde pública”, diz Han. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 70% dos mais de 134.000 novos casos de câncer de pele não melanoma que devem ser diagnosticados em 2012 serão do tipo carcinoma basocelular.
Pesquisa – No levantamento, foram analisados dados de 112.897 participantes, dos quais 22.786 desenvolveram carcinoma basocelular durante os mais de 20 anos de acompanhamento. Uma associação inversa foi observada entre o consumo de café e os riscos para a doença – o café descafeinado, no entanto, não foi associado com a redução dos riscos. "Esses resultados sugerem que é o café com cafeína o responsável pela redução nos riscos de carcinoma basocelular", diz Han. "Isso seria consistente com dados já publicados sobre pesquisas animais, que indicam que a cafeína pode bloquear o desenvolvimento de tumores na pele."
Em contraste às descobertas, tanto o consumo de café ou somente o da cafeína (em chás, por exemplo) não foram associados com duas outras formas de câncer de pele mais letais – melanoma e carcinoma de células escamosas. No grupo estudado, houve 1.953 casos de carcinoma de células escamosas e 741 de melanoma. "É possível que esses números sejam insuficientes para quaisquer associações com o consumo de café", diz Han.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Increased Caffeine Intake Is Associated with Reduced Risk of Basal Cell Carcinoma of the Skin
Onde foi divulgada: periódico Cancer Research
Quem fez: Jiali Han e equipe
Instituição: Escola de Medicina da Universidade de Harvard
Dados de amostragem: 112.897 participantes
Resultado: Quanto maior o consumo de café (ou outras bebidas cafeínadas), menores as chances de desenvolver o carcinoma basocelular, um tipo comum e menos agressivo de câncer de pele. O café sem cafeína, no entanto, não foi relacionado com o efeito protetor contra esse tipo de tumor.

Fonte: Revista Veja

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Por que consumir macarrão?



Estudos comprovam que é necessária apenas uma alimentação balanceada para se ter saúde e isso também significa se alimentar com prazer.
Eliminar de vez os carboidratos, como atualmente muitas dietas sugerem, em contrapartida, só favorece o aparecimento de males como dor-de-cabeça, irritação, cansaço físico e mental. . O macarrão é uma fonte acessível e saudável de energia.
    Alguns motivos para incluir macarrão na alimentação:
  • Fonte de energia
  • Prático de fazer
  • Combina com vários tipos de molhos, carnes e vegetais
  • Custo baixo
  • Pode ser consumido em todas as estações do ano
  • Produto que agrada todos os públicos
  • Disponível em todas as regiões do país
  • Apresenta inúmeros formatos e variação de cores
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o macarrão não engorda. Estudos científicos comprovam que as massas podem e devem entrar nas refeições diárias de qualquer pessoa. A quantidade ideal de carboidrato (massas, cereais, pães) é de 6 a 11 porções por dia.
Cada 100 gramas de macarrão cozido apresenta uma quantidade de calorias relativamente baixa, cerca de 110 kcal (macarrão de Sêmola) e 96 kcal (macarrão com ovos), sem molho.
O ideal é saborear esse prato escolhendo ingredientes menos calóricos e mais saudáveis e claro, comer com moderação.
Os molhos de tomate têm menos calorias que os de queijo, substitua a linguiça pelo frango ou acrescente verduras e champignons. Prefira aquelas massas integrais que além de deliciosas são ricas em fibras, aumentando a sensação de saciedade por mais tempo.

Calorias dos molhos ( prato raso com 200gr)
- Macarrão ao sugo (molho de tomate)= 274kcal
- Macarrão à bolonhesa (molho de tomate com carne moída)= 302kcal
- Macarrão com molho branco= 358kcal
- Macarrão ao alho e óleo(alho dourado no azeite ou no óleo)= 438kcal
- Macarrão à putanesca(molho de tomate,azeitona preta,aliche ou alcaparras)= 290kcal
- Macarrão parisiense(molho branco, ervilha, presunto)= 438kcal

Calorias dos molhos
- Lasanha quatro queijos,(1 pedaço médio, 150gr)= 257kcal
- Lasanha presunto queijo,(1 pedaço médio,150gr)= 256kcal
- Canelone de ricota(molho branco), (1 unidade média 30g)= 127kcal
- Capeleti de carne(molho de tomate), (1 colher de servir 45g)= 141kcal
- Capeleti de frango(molho rosê), (1 colher de servir 45g)= 176kcal
- Nhoque à bolonhesa,(1 colher de servir 65g)= 200kcal
- Ravioli de queijo(molho branco), (1 colher de servir 45g)= 174kcal
- Ravioli de carne(molho de tomate), (1 colher de servir 45g)= 156 kcal


Fonte: Abima

terça-feira, 22 de maio de 2012

Açúcar: um grande vilão da saúde

É... mais uma vez o açúcar como vilão na dieta!

Além dos já conhecidos problemas com diabetes e obesidade, pesquisa recente diz que o açúcar também pode prejudicar o aprendizado e a memória

Açúcar: a Associação Americana do Coração indica o consumo máximo de seis colheres de chá por dia para as mulheres e de nove para os homens
Açúcar: a Associação Americana do Coração indica o consumo máximo de seis colheres de chá por dia para as mulheres e de nove para os homens (Thinkstock)

Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores da Universidade da Califórnia adicionou mais um prejuízo à saúde ao vasto repertório de problemas trazidos pelo consumo de açúcar: além de aumentar os riscos de doenças como o diabetes tipo 2, ele também pode atrapalhar o aprendizado e a memória. Pesquisadores conseguiram porvar em laboratório que o alto consumo de frutose, um tipo de açúcar, diminuiu o número de conexões entre as células nervosas de ratos.
O potencial danoso do açúcar pode ter origem no fato de que ele é um ingrediente recente na dieta humana. Ao longo da história, o homem obteve quantidades limitadas desse alimento, por meio de frutas ou mel. O consumo anual, no final do século XIX, por exemplo, era de apenas dois quilos por pessoa. Atualmente é de 37 quilos, segundo Michel Raymond, pesquisador do Instituto de Ciências Evolutivas da Universidade de Montpellier, na França, e autor do livro Troglodita é você! (Ed. Paz e Terra, 256 páginas). Essa mudança drástica não deixou o organismo humano impune. Estudos mostram que o açúcar, por alterar alguns tecidos humanos durante a fase de crescimento, pode ser o responsável por problemas que vão de miopia e acne até o câncer. Em comunicado emitido em 2009, a Associação Americana do Coração recomendou a redução do consumo do açúcar alertando que ele pode causar problemas metabólicos, como diabetes, hipertensão e aumento do colesterol ruim.
Alguns especialistas, no entanto, vão mais longe. O endocrinologista Robert Lustig, professor de pediatria da Universidade da Califórnia (UCLA) e diretor do Programa de Avaliação de Peso para Saúde do Adolescente e da Criança, considera o açúcar — em qualquer forma — um veneno para o corpo.

Recomendação – A quantidade ideal de consumo do açúcar ainda é controversa. A Associação Americana do Coração indica que mulheres consumam no máximo seis colheres de chá de açúcar por dia (30 gramas ou 100 calorias). Para os homens, o limite seria de nove colheres de chá (45 gramas ou 150 calorias). Em 2009, quando a recomendação foi publicada, o americano consumia em média 22 colheres de chá de açúcar todos os dias — o Brasil não tem estimativas seguras, mas calcula-se, com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, algo em torno de 150 gramas por dia, ou 30 colheres de chá.
Grande parte vem de uma fonte só: os refrigerantes. Embora as frutas sejam naturalmente ricas em frutose, contêm pouco açúcar. Uma maçã grande tem pouco mais de 23 gramas de açúcares, ou menos de cinco colheres de chá. Uma porção de morangos com 150 gramas tem menos de duas colheres de açúcar. Em uma lata de 350 mililitros de Coca-Cola, por exemplo, há 37 gramas de açúcar. Há outra vantagem no consumo de frutas: as fibras atrasam a digestão dos açúcares, evitando sobrecarga do fígado.
No Brasil, não há uma indicação específica para o consumo de açúcar. Segundo Regina Pereira, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, existe apenas uma recomendação do consumo total de carboidratos, que ao ser metabolizado pelo corpo transforma-se em glicose. Em uma dieta de 2.000 calorias, por exemplo, o indicado é que 50% seja de carboidratos, independente do tipo. "Mas o brasileiro tem o hábito de consumir bastante açúcar. Um pouco disso se deve à característica do açúcar de ajudar a alivar a tensão", diz.

Tipos de açúcar
FRUTOSE
Açúcar obtido de frutas, mel, de alguns cereais e vegetais e do xarope de milho. A frutose é metabolizada diretamente no fígado, não precisando de insulina para sua quebra primária. Por ter um gosto mais doce, vem sendo usada como adoçante em alimentos industrializados. Seu consumo excessivo pode sobrecarregar o fígado, levando ao acúmulo de gordura no órgão e à hepatite não-alcoólica.
SACAROSE
É o açúcar refinado, e também o mascavo, comprados em supermercados e que provêm da cana-de-açúcar ou de outros processos alcoólicos. Formado por uma molécula de glicose e uma de frutose, esse açúcar consome mais energia do organismo para sua quebra.
GLICOSE
É um açúcar simples, cuja fonte de energia é fundamental para o funcionamento do organismo. A glicose dificilmente é consumida em forma de alimento, sendo sua utilização pelo corpo fruto de processos químicos de degradação – como a quebra da frutose e da sacarose.
* Fonte: Ricardo Meirelles, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Mais da metade dos jovens com excesso de peso têm ao menos um fator de risco para doença cardíaca

Pesquisa mostrou que problemas de saúde, como diabetes e colesterol alto, atingem jovens mais cedo do que se pensava
60% dos jovens de 12 a 19 anos com obesidade nos EUA têm ao menos um fator de risco, além do excesso de peso, para problemas cardíacos
Um trabalho publicado nesta segunda-feira na revista médica Pediatrics mostrou que as doenças cardíacas estão atingindo pessoas com excesso de peso mais cedo do que se imaginava. De acordo com a pesquisa, metade dos adolescentes com sobrepeso e 60% daqueles com obesidade têm um ou mais fatores de risco para doenças do coração. São quadros como pré-hipertensão, colesterol alto ou diabetes.
Esses dados foram levantados por especialistas do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos. Os pesquisadores acompanharam, de 1999 a 2008, 3.383 jovens de 12 a 19 anos que participaram do Estudo Nacional de Saúde de Nutrição, feito pelo próprio CDC. Durante esse período, a incidência de pré-hipertensão, hipertensão e colesterol alto não mudou. Por outro lado, a prevalência de quadros pré-diabéticos e de diabetes aumentou de 9% para 23%.
O estudo ainda indicou que 37% dos jovens, mesmo com peso normal, carregam ao menos um fator de risco para doenças cardíacas. Os pesquisadores acreditam que isso se deve ao sedentarismo e à má alimentação, hábitos que estão cada vez mais presentes na juventude atual.
De acordo com os autores do estudo, esses resultados mostram que os adolescentes americanos carregam um fardo substancial de fatores de risco cardiovascular, especialmente os jovens com sobrepeso ou obesos. “Além do excesso de peso, os pais devem estar cientes dos problemas que isso causa ao coração”, diz Ashleigh May, coordenadora do estudo.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Prevalence of Cardiovascular Disease Risk Factors Among US Adolescents, 1999−2008
Onde foi divulgada: revista Pediatric
Quem fez: Ashleigh May, Elena Kuklina e Paula W. Yoon
Instituição: Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC)
Dados de amostragem: 3.383 adolescentes de 12 a 19 anos
Resultado: Fatores de risco para doenças cardíacas estão presentes em 60% dos jovens com obesidade; 49% dos jovens com sobre peso; e 37% dos jovens com peso normal. A taxa de diabetes entre os adolescentes aumentou de 9% em 1999 para 23% em 2008

Alimentação pela mamadeira aumenta risco de obesidade infantil, diz pesquisa

Bebês que são alimentados exclusivamente por mamadeira podem ganhar até um quilo a mais em 12 meses comparados aos que mamam no peito


Amamentação: pesquisa reforça que essa deve ser primeira opção na alimentação dos bebêsA mamadeira pode ser uma das responsáveis pela obesidade infantil. Bebês que mamam exclusivamente no peito ganham menos peso durante o primeiro ano de vida quando comparados àqueles que são alimentados exclusivamente com mamadeira, indicaram pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde do governo americano. Segundo o estudo, esse ganho pode ser até um quilo menor em 12 meses. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição deste mês do periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Para estudar a relação entre formas de alimentação e ganho de peso entre bebês, os autores da pesquisa acompanharam 1.900 crianças desde o nascimento até elas completarem um ano de idade. Ao longo desse período, as mães relataram à equipe informações sobre seus filhos, como o peso corporal em diferentes meses, se eles estavam sendo amamentados no peito ou se eram alimentados pela mamadeira.

Um ano após o nascimento, em comparação com os bebês que foram exclusivamente amamentados pelo seio materno, as crianças que somente foram alimentadas com mamadeira, seja com leite materno ou outro, ganharam aproximadamente um quilo a mais — ou cerca de 85 gramas a mais por mês. Além disso, os bebês que foram amamentados no seio e que também beberam leite industrializado na mamadeira ganharam, em média, 50 gramas ao mês, ou 600 gramas no ano, a mais. As crianças que, além da amamentação, também beberam leite materno na mamadeira, também mostraram diferença de peso, embora menor.
Segundo os pesquisadores, isso pode ser explicado pelo fato de que as crianças, quando mamam no peito, decidem quando estão satisfeitas. Por outro lado, as que tomam leite na mamadeira, ao se submeterem à quantidade do líquido no suporte e serem menos ativas nessa decisão, podem perder parte da sensibilidade aos sinais do organismo que indicam saciedade e fome. Ou seja, ficou claro que, além do tipo de leite (da mãe ou industrializado), o modo como ele é entregue para as crianças também influi no ganho de peso. A equipe, porém, afirma que essa associação não está totalmente clara, mas os resultados deixam claro que a amamentação materna deve ser a primeira escolha em relação à alimentação dos bebês, como já recomendam as associações médicas e a Organização Mundial da Saúde.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Risk of Bottle-feeding for Rapid Weight Gain During the First Year of Life
Onde foi divulgada: periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Quem fez: Ruowei Li, Joselito Magadia, Sara Fein e Laurence Grummer-Strawn
Instituição: Centro Para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.900 bebês até o primeiro ano de vida
Resultado: Em comparação com bebês que foram exclusivamente amamentados pelo seio materno, aqueles que somente foram alimentados por mamadeira ganharam 1kg a mais em um ano; e os que foram amamentados pelo seio e leite industrializado na mamadeira engordaram 600g a mais

Ácido fólico na dieta materna reduz risco de câncer infantil

Redução do número de casos de tumores no rim e no cérebro coincidiu com medida que estimulou o nutriente na alimentação de mulheres em idade fértil

Brócolis é um dos alimentos ricos em ácido fólico
A inclusão de ácido fólico na alimentação de mulheres em idade fertil pode reduzir a incidência de câncer de rim e de alguns tipos de tumores cerebrais entre crianças. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics. De acordo com os autores do trabalho, houve uma redução no número de casos de crianças com esses tipos de câncer desde que o governo americano determinou que certos alimentos fossem fortificados com ácido fólico - uma vitamina do complexo B presente em alimentos como brócolis, tomate, cogumelos e feijão. Essa medida foi tomada em 1998 pelo Food and Drug Administration (FDA), agência do governo americano que regula remédios e alimentos, depois de diversos estudos terem indicado que o consumo do nutriente por grávidas reduz risco de defeitos na formação do feto.
Os pesquisadores se basearam em dados de 1986 a 2008 do Programa de Pesquisa, Epidemiologia e Resultados Finais (SEER, na sigla em inglês), do Instituto Nacional de Câncer dos EUA, e estudaram, desde o nascimento até os quatro anos de idade, as informações de 8.829 crianças que foram diagnosticadas com câncer.
A equipe observou que a taxa de incidência do tipo de câncer de rim mais comum entre crianças aumentou de 1986 a 1997 e diminuiu em seguida, queda que coincidiu com o ano em que a medida do FDA foi colocada em prática. Além disso, o número de casos de um determinado tipo de câncer no cérebro aumentou de 1986 a 1993 e foi reduzido em seguida. De acordo com Kimberly Johnson, uma das autoras do estudo, embora essa mudança não tenha acontecido simultaneamente com a determinação do FDA, em 1998, ela coincidiu com as recomendações do órgão, de 1992, para que mulheres consumissem um mínimo de 400 microgramas de ácido fólico ao dia.
"Nosso estudo é o maior já feito sobre a relação entre ácido fólico e incidência de certos tipos de cânceres infantis", diz Johnson. A pesquisadora observa que esses resultados podem ser um estímulo a outros países que ainda não decidiram se irão exigir fortificação de alimentos com o nutriente.

Brasil — Desde 2004, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a inclusão de ácido fólico nas farinhas de trigo e de milho e em seus subprodutos. A justificativa para a medida foi justamente a redução no risco de má formação do feto comprovada por diversos estudos. O Ministério da Saúde recomenda uma ingestão diária de 200 microgramas de ácido fólico ao dia para adultos e de 100 microgramas para crianças de sete a dez anos de idade. No caso das gestantes, a indicação do Ministério é semelhante à do FDA, ou seja, de 400 microgramas por dia. Uma concha de feijão preto, por exemplo, tem 119 microgramas da vitamina.

Saiba mais...
ÁCIDO FÓLICO
Também chamado de vitamina B9, pode ser encontrado em alimentos como brócolis, tomate, feijão, lentilha e cogumelo, em bebidas como a cerveja e em suplementos vitamínicos. Recomenda-se o consumo da vitamina a mulheres que estão pensando em engravidar — de preferência 90 dias antes da fecundação e durante toda a gestação. O ácido é associado a um menor risco de má formação congênita.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Orégano pode ajudar a combater câncer de próstata, diz estudo

Pesquisa observou que substância presente na erva pode levar células cancerígenas a se autodestruírem

O orégano pode ser um aliado no combate ao câncer de próstata, segundo uma nova pesquisa feita na Universidade de Long Island, nos Estados Unidos. O estudo indicou que uma substância chamada carvacrol, presente na erva, induz as células cancerígenas a se autodestruírem. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira no congresso Biologia Experimental 2012, realizado durante esta semana em San Diego, Califórnia.Orégano: erva pode ajudar a combater câncer de próstata
"Alguns pesquisadores já haviam demonstrado que comer pizza pode reduzir risco de câncer. No entanto, esse efeito vem sendo atribuído principalmente ao licopeno, uma substância encontrada no molho de tomate. Mas agora acredito que o orégano desempenha um papel fundamental nesse sentido”, diz Supriya Bavadekar, coordenador do estudo.
Segundo o pesquisador, a erva já é reconhecida por ter propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias.
Bavadekar e sua equipe realizaram um estudo em laboratório para observar a ação do carvacrol sobre as células de câncer de próstata. O composto pode ser encontrado, além do orégano, no tomilho, por exemplo. Os pesquisadores descobriram que o composto induz as células cancerígenas à apoptose, ou seja, o ‘suicídio celular’. No entanto, eles não decifraram os mecanismos pelos quais o carvacrol leva as células à autodestruição.
Segundo os autores do estudo, embora o trabalho ainda esteja em fase preliminar, os dados têm um grande potencial para, de fato, classificar a substância como um agente anticancerígeno. "Se a pesquisa continuar a produzir resultados positivos, essa especiaria pode representar um tratamento muito promissor para pacientes com câncer de próstata, com a vantagem de que o orégano é comumente usado em alimentos e é reconhecido como um ingrediente seguro”, afirma Bavadekar.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oregano-pode-ajudar-a-combater-cancer-de-prostata-diz-estudo

Comer muito rápido aumenta risco de diabetes tipo 2 em até 2,5 vezes

Segundo estudo, o hábito também está relacionado a um maior IMC e menor nível de escolaridade
Comer rápido demais aumenta chances obesidade e também de diabetes tipo 2
Comer rápido pode aumentar em até 2,5 vezes o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2, segundo pesquisa apresentada nesta segunda-feira no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, Itália.
 A velocidade com que uma pessoa ingere os alimentos já foi associada a outros problemas de saúde, como a obesidade, mas essa é a primeira vez que esse fator aparece diretamente relacionado ao desenvolvimento de uma doença.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Lituânia de Ciências da Saúde compararam 234 pessoas que haviam sido diagnosticadas recentemente com diabetes tipo 2 com outros 468 indivíduos que não tinham a doença. Todos os participantes responderam a um questionário sobre fatores de risco para diabetes, hábitos alimentares e peso e medidas do corpo. A velocidade com que eles comiam também foi avaliada, e classificada em lenta, normal ou rápida.
Após ajustarem os resultados para outros fatores relacionados à diabetes, como histórico familiar, atividade física e tabagismo, os autores concluíram que aqueles que comiam mais rapidamente apresentaram 2,5 vezes mais chance terem diabetes tipo 2 do que as pessoas que demoravam mais para se alimentar. Os pesquisadores também entenderam que o hábito de comer mais rápido está associado a um maior índice de massa corporal (IMC) e a um menor nível de escolaridade.
“A prevalência de diabetes tipo 2 está aumentando globalmente e pode se tornar uma pandemia mundial. A doença parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar quais são os fatores de risco modificáveis”, diz Lina Radzeviciene, uma das autoras do estudo. De acordo com a pesquisadora, sua equipe pretende realizar mais estudos que ajudem a compreender como outros hábitos alimentares e estilo de vida contribuem para a diabetes.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-muito-rapido-aumenta-risco-de-diabetes-tipo-2-em-ate-2-5-vezes

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pesquisa identifica concentração mínima de vitamina D no sangue capaz de proteger a saúde de idosos



Cientistas conheciam os benefícios da vitamina D, mas não o nível ideal do composto para reduzir o risco de câncer, fratura e ataque cardíaco.

Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, estabeleceram qual o nível mínimo de vitamina D que deve haver no sangue de uma pessoa idosa para que o composto ajude a reduzir os riscos de problemas como ataque cardíaco, fratura e câncer. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Annals of Internal Medicine.
A pesquisa acompanhou, durante onze anos, 1.621 adultos inscritos no Estudo de Saúde Cardiovascular (trabalho realizado nos Estados Unidos para analisar a progressão de doenças cardíacas em indivíduos com mais de 65 anos). Para determinar os níveis de vitamina D no sangue dos participantes, os pesquisadores aplicaram o exame de sangue conhecido como 25-hydroxy-vitamin D, que mede de maneira precisa a quantidade do composto no corpo.

Ao longo do período estudado, a equipe observou a associação entre os resultados dos testes sanguíneos e os problemas de saúde dos participantes. Após onze anos, 137 deles haviam sofrido fratura no quadril; 186 haviam tido ataque cardíaco; 335 haviam sido diagnosticados com câncer; e 360 morreram.

Os pesquisadores concluíram que o risco de ocorrência de problemas do tipo aumentou quando a concentração de vitamina D indicada pelo exame de sangue foi menor do que 20 nanogramas de vitamina por mililitro de sangue (ng/ml) – um nanograma equivale a um bilionésimo de grama.

O índice é semelhante ao considerado ideal para pessoas adultas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM): de 20 a 32 ng/ml.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Washington que realizaram o estudo, as próximas pesquisas sobre o assunto deverão abordar, por exemplo, os efeitos do aumento da vitamina D em pacientes que costumam apresentar baixos níveis do composto no sangue. A elevação da vitamina no sangue pode ser obtida, por exemplo, com suplementos, mudanças na dieta e prática de atividades ao ar livre.
De acordo com a endocrinologia Gláucia Carneiro, da SBEM, 90% da vitamina D em seres humanos vem da exposição ao sol. "Para alcançarmos os níveis ideais da vitamina no sangue, o correto é tomar banho de sol pela manhã e no final da tarde, por 15 minutos em cada período, todos os dias, sem o uso de protetor", diz a médica. Uma porção de 400 gramas de atum também pode fornecer a quantidade necessária da vitamina em um dia.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pesquisa-identifica-concentracao-minima-de-vitamina-d-no-sangue-capaz-de-proteger-a-saude-de-idosos

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Comer peixe, linhaça e castanha diminui risco de Alzheimer



Pesquisa concluiu que ômega-3, nutriente presente nesses alimentos, reduz níveis de proteína no sangue associada à doença

Pesquisadores americanos sugeriram que comer grandes quantidades de alimentos ricos em ômega-3, como peixes, linhaça, nozes, castanhas e azeite, ajuda a evitar o Alzheimer. Isso acontece, segundo os especialistas, porque o nutriente pode reduzir os níveis de uma proteína ligada à doença no sangue de uma pessoa. O estudo, que foi conduzido no Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi publicado nesta quarta-feira na Neurology, revista da Academia Americana de Neurologia.
Peixes e outros alimentos ricos em ômega-3 podem ser aliados para evitar AlzheimerEstudos anteriores já haviam indicado o efeito protetor de alimentos ricos em ômega-3 em relação à doença de Alzheimer, mas esse estudo identificou o mecanismo pelo qual o nutriente evita o aparecimento do problema. De acordo com os pesquisadores, o ômega-3 reduz a quantidade de beta-amiloide no sangue. O acúmulo dessa proteína é comumente encontrado na autópsia do cérebro de pessoas que morrem com Alzheimer e, segundo outros trabalhos, grandes quantidades do composto podem desencadear o aparecimento da doença antes mesmo de um indivíduo apresentar sintomas de perda de memória.Nessa pesquisa, a equipe analisou 1.219 idosos com 65 anos ou mais que não tinham demência. Durante 14 meses, eles informaram aos pesquisadores sobre seus hábitos alimentares e, após esse período, foram submetidos a exames de sangue que mediram níveis da proteína beta-amiloide e de nutrientes como ômega-3, ômega-6 e vitaminas.
Resultados — Os pesquisadores observaram que os indivíduos que consumiam maiores quantidades de ômega-3 eram aqueles que apresentavam níveis menores de beta-amiloide no sangue. No entanto, essa associação não foi encontrada em relação a outros nutrientes. Segundo Nikolas Scarmeas, um dos autores do estudo, esse benefício pode ser obtido mesmo com o acréscimo de pequenas quantidades no nutriente na alimentação diária. “Nossa pesquisa acrescenta dados às evidências de que o ômega-3 é benéfico para evitar, além de doenças cardiovasculares, como vários estudos já sugeriram, o declínio de memória. O nutriente é capaz de proteger o coração e o cérebro”, diz Scarmeas.

Peixe e coração — As novas Diretrizes Europeias sobre Prevenção e Prática Clínica de Doenças Cardiovasculares, feitas pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, na sigla em inglês) e apresentadas nesta quinta-feira no encontro anual da entidade, na Irlanda, reforçaram as indicações de que o consumo diário de peixes e de outros alimentos ricos em ômega-3 protege o corpo contra doenças cardiovasculares. Embora os especialistas tenham focado nos benefícios do nutriente ao coração, eles reconheceram que o ácido graxo também protege o cérebro e a saúde imunológica.
As diretrizes indicam que as pessoas devam comer uma porção de peixe ao menos duas vezes por semana, e que o consumo do alimento é mais benéfico do que o uso de suplementos de ômega-3. Mas não adianta, como lembram os especialistas, ingerir peixe se uma pessoa mantém hábitos não saudáveis, como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Nutrient intake and plasma β-amyloid
Onde foi divulgada: revista Neurology
Quem fez: Yian Gu, Nicole Schupf, Stephanie Cosentino e Nikolas Scarmas
Instituição: Universidade de Columbia, Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.219 idosos com mais de 65 anos e sem demência
Resultado: Pessoas que apresentam maiores quantidades de ômega-3 no sangue, que vem com o consumo de peixe, nozes, castanha e linhaça, apresentam menores níveis de beta-amiloide, proteína associada à presença da doença de Alzheimer

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Frutas vermelhas retardam processo de declínio cognitivo em até 2,5 anos

Pesquisa feita com mais de 120.000 mulheres mostrou que composto presente no alimento protege as pessoas da perda de memória e capacidade de raciocínio.

De acordo com pesquisadores do Hospital Brigham and Women, instituição afiliada à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comer frutas vermelhas, como amora e morango, pode ajudar a reduzir as taxas de declínio cognitivo. Segundo o estudo feito pela equipe, o consumo desse tipo de alimento pode adiar a perda de memória e raciocínio em até 2,5 anos. O trabalho completo foi publicado nesta quarta-feira no periódico Annals of Neurology, revista médica da Associação Americana de Neurologia.
morangos
Morangos: rica em flavonoides, fruta pode proteger o cérebro do comprometimento cognitivo

As frutas vermelhas, assim como chás, vinho tinto e laranja, são importantes fontes de flavonoide, um composto com propriedades antioxidantes, ou seja, previnem o envelhecimento das células, e anti-inflamatórias. Os especialistas acreditam que fatores como stress e quadros de inflamação contribuem para o comprometimento cognitivo que ocorre com a idade e que, portanto, o consumo de alimentos ricos em flavonoides podem minimizar os efeitos do problema. Como os estudos anteriores sobre o assunto foram de pequena dimensão ou realizados apenas em animais, os especialistas do Hospital Brigham and Women realizaram um levantamento com mais de 120.000 participantes para estabelecer os reais benefícios do composto.

A pesquisa — Os pesquisadores se basearam em dados de 121.700 mulheres, que tinham entre 30 e 55 anos quando o estudo começou. Entre 1980 e 2001, elas responderam a questionários a cada quatro anos sobre hábitos alimentares e estilo de vida. A partir de 1995, aquelas que já haviam completado 70 anos ou mais realizaram testes anuais que avaliaram a capacidade cognitiva de cada uma.Os resultados mostraram que o maior consumo de frutas vermelhas, assim como uma maior ingestão de quantidades de flavonoides em geral (ou seja, obtidas por meio de outros alimentos) retardaram o declínio cognitivo entre as participantes idosas. As mulheres que mais consumiram essas frutas enfrentaram comprometimento cognitivo, em média, 2,5 anos depois do que aquelas que menos ingeriram o alimento. Segundo os autores do estudo, é importante lembrar que essas conclusões estão relacionadas a outros fatores, já que o indivíduo que come muita fruta deve também ter um estilo de vida mais saudável, por exemplo.

"Nós fornecemos a primeira evidência epidemiológica de que as frutas vermelhas podem retardar a progressão do declínio cognitivo em mulheres idosas", diz Elizabeth Devore, coordenadora da pesquisa. "Nossos resultados podem interferir significativamente na saúde pública, já que o consumo desses alimentos pode ser uma proteção simples para a cognição em adultos mais velhos."

CONHEÇA A PESQUISA

Título original:
Dietary intakes of berries and flavonoids in relation to cognitive decline
Onde foi divulgada: periódico Annals of Neurology
Quem fez: Elizabeth Devore, Jae Hee Kang ScD1, Monique Breteler e Francine Grodstein
Instituição: Hospital Brigham and Women, Estados Unidos
Dados de amostragem: 121.700 mulheres que tinham de 30 a 55 anos no início do estudo
Resultado: Consumir frutas vermelhas ou outras fontes de flavonoides, como chás e laranja, pode retardar processo de declínio cognitivo em até 2,5 anos

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/frutas-vermelhas-retardam-processo-de-declinio-cognitivo-em-ate-2-5-anos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os Sanduíches no Esporte!

Sugerimos a seguir alguns sanduíches para serem consumidos antes e após o exercício, com suas respectivas características nutricionais.
Delicie-se!!!
ANTES DO TREINO
Os lanches que antecedem os treinos devem ser ricos em carboidratos, que fornecem energia para o músculo. Para este momento os lanches menos elaborados, com pães simples e pouco recheados, são as melhores opções, pois tornam-se fontes rápidas de energia sem aumentar consideravelmente o trabalho digestivo. Neste momento a prioridade do fluxo sanguíneo é o trabalho muscular, e quanto menor o trabalho digestivo, melhor!



SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de queijo cottage2 fatias de pão de forma com 1 colher (sopa) de queijo cottageO pão simples fornece energia para durante o exercício é de fácil digestão. O cottage é fonte de proteínas e contém baixo teor de gorduras. Calorias: 182,26
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 10,43
Gorduras: 3,10
Sanduíche de queijo e geléia2 fatias de pão de forma sem casca com 1 fatia fina de queijo Minas e 1 colher (sopa) de geléia de morango;Apresenta todas as características do sanduíche anterior e um reforço no teor de carboidratos: a geléia de morango.Calorias: 162,18
Carboidratos: 20,04
Proteínas: 11,11
Gorduras: 4,18
Bisnaguinha com requeijão light2 bisnaguinhas com 1 colher (sopa) de requeijão lightTambém contém energia proveniente dos carboidratos e proteína com baixo teor de gordura. A bisnaguinha apresenta fácil digestão, agrada o paladar e é prática para qualquer momento.Calorias: 150,79
Carboidratos: 22,13
Proteínas: 5,51
Gorduras: 4,47

LANCHES - PÓS TREINO
Os lanches consumidos após os treinos devem possuir carboidrato, para repor a energia perdida e refazer os estoques musculares, e também proteína, para reparar as fibras musculares estimuladas durante o exercício. É interessante continuar controlando o teor de gordura, podendo-se ainda oferecer qualidade através da ingestão de vitaminas, minerais e fibras.

SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de peito de peru e queijo Minas no pão integral
2 fatias de pão simples, 4 fatias de peito de peru e 1 fatia média de queijo branco

O pão é rico em carboidratos que repõem as energias, o peito de peru e queijo oferecem proteínas de alto valor biológico, fundamentais para a recuperação muscular. O pão integral agrega qualidade, pois é rico em fibras, as quais diminuem a absorção de colesterol e melhoram o funcionamento intestinal. Calorias: 264,48
Carboidratos: 33,04
Proteínas: 18,34
Gorduras: 3,74
Sanduíche de atum e agrião no pão preto
2 fatias de pão preto com 1 colher (sobremesa) de requeijão e ½ lata de atum (em água), folhas de agrião

Com as mesmas características citadas acima (carboidratos, proteínas, fibras), este sanduíche contém ainda ômega 3, um tipo de gordura proveniente dos peixes propiciando a melhora na circulação e no funcionamento do coração. Calorias: 308,27
Carboidratos: 23,61
Proteínas: 28,46
Gorduras: 11,11
Sanduíche de três queijos no pão de linhaça
2 fatias de pão de linhaça, 1 fatia de queijo Minas, 2 fatias de queijo mussarela light e ½ colher de sopa de requeijão light
Rico em carboidratos e proteínas, este sanduíche contém cálcio, mineral presente nos queijos e fundamental para a contração muscular. A linhaça contida no pão melhora o funcionamento intestinal e diminui a absorção de gorduras.Calorias: 342,49
Carboidratos: 34,56
Proteínas: 25,39
Gorduras: 11,41
Sanduíche de queijo com tomate e orégano no pão de glúten
2 fatias de pão de glúten, 1 fatia grande de queijo Minas, 2 rodelas de tomate e 1 colher se café de orégano
Além de ser rico em energia e proteínas, contém licopeno, nutriente presente no tomate que impede o aparecimento de câncer, especialmente o de próstata.Calorias: 279,28
Carboidratos: 28,20
Proteínas: 21,73
Gorduras: 8,84
Sanduíche de frango com requeijão light, cenoura e alface no pão de iogurte
2 fatias de pão de iogurte com pasta de: 2 colheres (sopa) de peito de frango desfiado, 1 colher (sopa) de requeijão, cenoura ralada e alface picada
A cenoura é rica em vitamina A, que é um potente antioxidante e amenIza os estragos celulares provocados pelos radicais livres. O alface também contém fibras.Calorias: 242,33
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 15,39
Gorduras: 7,57
Sanduíche de rosbife e mussarela light com alface americana no ciabatta
1 pão ciabatta médio com 3 fatias de rosbife, 2 fatias de mussarela light e alface americana rasgada
Uma característica especial é atribuída a este sanduíche: o teor de ferro. O rosbife, que é magro, é rico em proteínas, apresentando alto teor deste mineral, fundamental para o transporte de oxigênio no esporte.Calorias: 274,11
Carboidratos: 35,37
Proteínas: 17,35
Gorduras: 7,03

Fica a dica!!!