sábado, 31 de março de 2012

Pequenas atitudes podem evitar o desperdício de alimentos!

No Brasil, segundo dados do IBGE, 64% de tudo o que é plantado acaba indo para o lixo. Em contrapartida, 13,9 milhões de brasileiros passam fome. Além disso, desperdiçar comida está diretamente ligado aos gastos desnecessário de água e energia. Esses números levaram a jornalista Lydia Cintra, da revista Superinteressante, a preparar dicas de como evitar os desperdícios de alimentos.

Faça uma lista de compras antes de fazer suas compras no supermercado
Essa rotina faz com que o consumidor opte por coisas realmente necessárias. O cuidado com a quantidade deve ser ainda maior quando se trata de alimentos frescos, que estragam mais rapidamente.

Use a data de validade como critério
Escolher os itens em um supermercado pode ser uma aventura, e como em todas as atividades que apresentam um pouco de risco, as compras também exigem atenção redobrada. É preciso sempre estar atento aos rótulos, para saber a procedência, composição e mais importante, a data de validade. Assim é possível evitar a compra de produtos que certamente não serão consumidos antes do vencimento e terão como destino o lixo.

Cuidado com a mania dos olhos maiores que o estômago
Colocar no prato somente aquilo que vai comer é outro passo importante. Os pais costumam dar esse recado aos filhos, mas o cuidado deve existir em todas as faixas etárias. Em alguns restaurantes os clientes que desperdiçam comida são obrigados a pagar multas, portanto é melhor repetir, do que jogar fora.

Não prepare mais comida do que o necessário
Esse mesmo cuidado tido na hora de montar o prato deve ser considerado no momento de preparar a comida. Lydia, indica o preparo alimentar sob medida. As famílias pequenas ou pessoas que moram sozinhas deve levar esse requisito a sério na hora de entrar na cozinha. Segundo ela, “a tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai no prato”.

Reaproveite partes esquecidas dos alimentos
A técnica do reaproveitamento de alimentos é essencial para ter uma alimentação consciente. Utilizar o alimento em sua totalidade evita que partes cheias de nutrientes sejam desperdiçadas. Isso pode ser aplicado a cascas de frutas e legumes, talos de vegetais, entre outras coisas que podem ser usadas em novas receitas.

Fica a dica!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Especialistas recomendam comer sem culpa durante a Páscoa

Nutrólogo aconselha optar por chocolates com alta porcentagem de cacau, de 50% para cima
Parece uma missão impossível, mas não resista: permita-se, sim, algum excesso e coma sem culpa, recomendam especialistas em emagrecimento. Mas faça isso apenas e tão somente na Páscoa. Nos demais dias do ano, a receita para manter o corpo em forma é a tradicional combinação de dieta saudável e atividades físicas regulares.
O médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), explica que o chocolate é o alimento com a maior densidade energética, ou seja, a maior quantidade de calorias por peso. “Mas ele não é proibido. A quantidade adequada é o consumo três vezes por semana, em porções de 40 g”, afirma. A porção de 40 g equivale a três bombons de chocolate ao leite.
Claro que, durante o “feriado nacional do chocolate”, essa quantidade parece irrisória. Para não engordar, a recomendação de Durval Filho é deliciosamente simples –comer chocolate à vontade, mas só durante a Páscoa. “Sei que não adiantaria dizer ‘não comam chocolate’, ou ‘comam pouco chocolate’. Seria irreal”, diz ele. “O problema é que as pessoas começam antes e guardam o que sobra na geladeira, depois passam meses comendo chocolate. Isso, sim, engorda.”
Uma dica do nutrólogo para evitar o peso extra na balança é comer um pouco de nozes, amêndoas ou castanhas-as chamadas oleaginosas- antes de começar as refeições da Semana Santa. Isso porque, embora tenham alto teor calórico, elas ajudam a dar a sensação de saciedade. O resultado é a impressão de que há menos espaço no estômago para o almoço e a sobremesa.
E se você acha (ou tem a certeza) de que passou da conta durante esse período, um segredo para evitar os quilos extras é reduzir o tamanho do prato nos dias seguintes. “Uma estratégia é procurar compensar o alto consumo de calorias nos dias seguintes, ingerindo menos do que a pessoa normalmente ingere. Se passou três dias comendo demais e depois fica três dias comendo menos, o ganho calórico é neutralizado”, afirma Ribas Filho.

Escolha certa

Já que o chocolate é quase inevitável, outro conselho do nutrólogo é optar por produtos com alta porcentagem de cacau, de 50% para cima. A informação costuma ter destaque nas embalagens. “Chocolate com alto teor de cacau tem efeitos muito benéficos para o sistema circulatório”, afirma. São as mesmas calorias do chocolate tradicional, mas elas são “compensadas” pelos inúmeros pontos positivos que o produto traz para a saúde.
Estudos que acompanharam pacientes por mais de 50 anos comprovaram que o chocolate ajuda as artérias a relaxar e se expandir, o que melhora o fluxo sanguíneo, diminui o esforço do coração e ainda reduz a pressão sanguínea.
A ingestão do cacau também contribui para evitar a formação de placas bloqueadoras nas artérias, com uma espécie de efeito anticoagulante que diminui até o risco de ataques cardíacos. “E ainda age no cérebro, produzindo uma sensação de felicidade”, garante Ribas Filho.

Queima de calorias

Para aproveitar o feriado sem culpa, o professor de educação física da MAC Assessoria Esportiva Rodrigo Domingues aconselha que as pessoas esqueçam um pouco as continhas de quantas calorias estão ingerindo e se lembrem que o mais importante é o balanço entre consumo e gasto calórico. “Um nadador de nível olímpico, por exemplo, ingere até 12 mil calorias por dia. Mas ele gasta tudo”, afirma.
 Os treinos devem aumentar em tempo e intensidade gradualmente, para não provocar prejuízos à saúde. “O importante é ter uma continuidade, pois só a frequência nas atividades físicas vai promover o equilíbrio entre ingestão e gasto energético. Temos sempre que pensar a médio e longo prazo, ter um plano contínuo de exercícios”, diz.
Se a intenção é perder peso-adquirido antes ou durante a Páscoa-, prepare-se para suar. “Quando você só ‘fecha a boca’, principalmente se corta ingestão calórica de forma drástica, seu metabolismo se desacelera e você queima menos calorias. É uma herança da época em que não existia geladeira: o corpo entende que é um período de escassez e passa a economizar energia.”
Os exercícios recomendados são os de alta intensidade, como corrida, natação e “spinning”. “Caminhadas e hidroginástica são mais fáceis, não há risco de lesões, mas a intensidade é baixa, então não servem para emagrecer”, garante o professor. Claro que existem outros benefícios, lembra ele, como um relativo aumento das capacidades pulmonar e cardíaca, redução dos níveis de açúcar no sangue, melhora da mobilidade e equilíbrio hormonal. Mas os quilinhos a mais permanecem.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Obesidade e sobrepeso estão associados ao câncer de mama

Reincidência também é mais comum, mesmo quando pacientes recebiam tratamento de quimioterapia adequado para seu peso.
 Excesso de peso: obesidade pode aumentar risco de uma mulher com câncer de mama voltar a ter a doença posteriormente
Mulheres obesas ou com sobrepeso que são diagnosticadas com câncer de mama têm maiores riscos de terem reincidência da doença ou de morrerem por problemas relacionados ao câncer do que aquelas que estão em seu peso ideal. Essa é a conclusão de um estudo apresentado nesta sexta-feira na 8ª Conferência Europeia de Câncer de Mama. A pesquisa, desenvolvida por especialistas do Instituto de Câncer Dona-Farber e da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, ainda indicou que essa associação foi semelhante mesmo com a quimioterapia sendo ajustada de acordo com o peso corporal de cada paciente.
Embora a relação entre obesidade e desenvolvimento de câncer da mama seja conhecida, não há muitas pesquisas sobre o efeito do sobrepeso na reincidência e sobrevida da doença. "Diversos estudos têm mostrado que o excesso de peso em mulheres diagnosticadas com câncer de mama está ligado a um maior risco de recorrência da doença. Pesquisas anteriores não levavam em consideração o ajsute da quimio em relação ao peso. As participantes do nosso levantamento, no entanto, receberam o tratamento adequado para seu índice de massa corporal (IMC)”, afirma uma das autoras do estudo Jennifer Ligibel.
A pesquisa — Os autores do estudo analisaram dados de 1.909 pacientes que foram entre 1997 e 1999. Entre as participantes, 1,2% tinha baixo peso; 32,6% peso normal; 32,9% sobrepeso; e 33,3% obesidade. Os pesquisadores observaram a relação entre sobrevida, reincidência do câncer e IMC. Os resultados mostraram uma forte associação entre IMC e sobrevida em pacientes com câncer de mama. As mulheres acima do peso tiveram mais chances de voltarem a ter a doença e também de morrerem por algum problema acarretado pelo câncer em um período de dez anos.
Segundo os pesquisadores, a equipe pretende estudar os impactos da perda de peso na incidência de câncer de mama e no risco de morte pela doença. "A obesidade é um fator modificável. Embora ainda não haja evidências suficientes para afirmarmos que a perda de peso e a prática de exercícios diminuem o risco de recorrência do câncer de mama, há indícios consistentes que mostram que isso pode ser verdade”, afirma Ligibel. “Se mais estudos mostrarem que hábitos saudáveis melhoram a taxa de sobrevida em mulheres com câncer, a mudança de estilo de vida pode um dia se tornar uma parte do tratamento padrão do câncer de mama”, diz a pesquisadora.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Soja e uva passa ajudam a prevenir e melhorar hipertensão

Segundo trabalhos apresentados em congresso nos Estados Unidos, poucas quantidades dos alimentos ao dia já beneficiam a pressão arterial

Uma das pesquisas acompanhou 46 indivíduos que apresentavam um aumento discreto da pressão sanguínea. Eles foram divididos em grupos de acordo com a dieta que lhes foi recomendada. As pessoas que comiam três punhados de uvas passas ao dia, em comparação com aquelas que consumiam a mesma quantidade de biscoitos, demonstraram queda significativa na pressão arterial após um período de 12 semanas.

Soja: pesquisa mostrou que alimento é capaz proteger o corpo contra hipertensão
 A soja e a uva passa são capazes de prevenir e reduzir a pressão arterial elevada, de acordo com dois novos estudos apresentados neste domingo na 61º Sessão Anual Científica da Agremiação Americana de Cardiologia, em Chicago, Estados Unidos. Os estudos foram feitos no Centro de Pesquisa de Metabolismo e Aterosclerose de Louisville e na Universidade de Columbia.
Os pesquisadores não souberam definir como as passas agem no organismo, mas acreditam que isso se deva aos altos níveis de potássio, nutriente que é conhecido por diminuir a pressão do sangue. "As passas também são boas fontes de fibra dietética e de antioxidantes, que podem alterar positivamente a bioquímica dos vasos sanguíneos, fazendo com que eles se tornem menos rígidos, reduzindo, assim, a pressão arterial”, afirma Harold Bays, coordenador do estudo. De acordo com o especialista, uma porção de 60 uvas passas contém um grama de fibras e 212 miligramas de potássio.

Grão saudável — O outro trabalho acompanhou os participantes desde 1985 e se baseou em hábitos e incidências de problemas de hipertensão dos pacientes ao longo dos anos. As conclusões desse levantamento demonstraram que pessoas que consumiam 2,5 miligramas ou mais por dia de isoflavonas, um componente essencial na soja que contribui para a dilatação dos vassos sanguíneos e para a melhora de pressão do sangue, tiveram significativa redução na pressão arterial em comparação com aquelas que ingeriam menos de 0,33 miligramas do alimento.
De acordo com os pesquisadores, não é difícil alcançar níveis saudáveis de ingestão desse composto diariamente: somente um copo de leite de soja contém 22 miligramas de isoflavonas. Eles explicam que o consumo de soja pode ser um caminho para quem tem pressão arterial um pouco elevada. "Deixar de tomar medicamentos somente por meio de mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida é algo emocionante, especialmente considerando dados recentes que estimam que apenas cerca de um terço dos hipertensos americanos têm a sua pressão arterial sob controle", diz Safiya Richardson, que participou do estudo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Mesmo polêmica, dieta sem glúten é moda para emagrecer e ganhar saúde!

Antes praticada só por necessidade, a dieta sem glúten está conquistando novos adeptos: interessados em perder peso ou ganhar saúde.
O cardápio condena a farinha de trigo e seus derivados, como pão e macarrão, e proíbe qualquer alimento com aveia, malte, centeio e cevada -incluindo cerveja. A promessa é melhorar a função do intestino e, de quebra, acabar com males como a enxaqueca.
O glúten é uma proteína vegetal que, no organismo de pessoas sensíveis, pode provocar reações, entre elas diarreia, flatulência e fadiga. A sensibilidade mais comum é a doença celíaca, intolerância ao nutriente que atinge cerca de 1% da população.
Para quem tem a doença, ficar longe do glúten é fundamental. Para pessoas saudáveis, há controvérsia.
Recentemente, o Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (que inclui o Estado de São Paulo) lançou um parecer oficial sobre o tema. O documento diz que o glúten só deve ser tirado da dieta se houver diagnóstico de doença celíaca, alergia ou sensibilidade ao nutriente.
"Nutricionistas estavam tirando a proteína da alimentação de pessoas que queriam emagrecer ou curar um problema digestivo, sem diagnóstico", diz Thiago Sacchetto de Andrade, nutricionista e conselheiro da entidade. "É errado. Glúten não faz mal para a população em geral."

BENEFÍCIOS

A proteína não faz diferença na nutrição. A publicitária Patrícia Nery, 38, deixou de comer glúten para emagrecer. De junho a dezembro do ano passado, perdeu 11 quilos. "Foi a única coisa que mudei na minha alimentação. Se quero comer macarrão, tudo bem. Só que como sem glúten", diz.
Regina Racco, 61, professora de ginástica, tinha falhas de memória. Pesquisando, achou estudos segundo os quais a alimentação sem glúten é boa para portadores de Alzheimer. Com orientação de nutricionista, cortou a proteína e, em oito semanas, perdeu 13 quilos. "Emagreci sem perceber. Minha compulsão por comida acabou." A memória, diz ela, melhorou.
Especialistas concordam que a sensibilidade ao glúten pode ter muitos sintomas. A gastropediatra Vera Lúcia Sdepanian, chefe do ambulatório de celíacos da Unifesp, lembra de cabeça mais de 20 manifestações da doença celíaca, desde deficiências de vitaminas, dermatite e dor articular até osteoporose.
Mesmo quem não tem a doença pode manifestar algum tipo de sensibilidade, de acordo com a gastroenterologista Lorete Maria da Silva Kotze, professora da PUC-PR.
"Há um espectro muito grande de desconfortos relacionados ao glúten. O nutriente é absorvido pelo aparelho digestivo, mas sua ação é sistêmica. Isso torna o diagnóstico mais complicado."
Ganho de peso não está na lista de sintomas associados à intolerância a glúten. Mesmo assim, alguns médicos acreditam que tirar o nutriente ajuda a perder peso. "A digestão dessa proteína é difícil, o intestino fica inchado. Pessoas com sobrepeso ou doenças crônicas deveriam tirar o glúten", diz a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia.
"É uma proteína que não faz falta. Sem ela, você se alimenta melhor. Em vez de ficar no pão com trigo, passa a consumir quinoa, milho."
Para a gastropediatra Lenora Gandolfi, da Universidade de Brasília, não há comprovação científica de que tirar o glúten faz perder peso. O mesmo pensa a nutricionista Lara Natacci, da DietNet. "Não é a ausência do glúten que emagrece. Ao cortar esse item, você troca alimentos gordurosos e industrializados por opções mais saudáveis. A perda de peso deve ser relacionada a isso."

Para Vera Sdepanian, qualquer recomendação nutricional feita sem diagnóstico deve ser condenada. "A doença celíaca é séria, exige mudança de hábitos e pode ter consequências graves se não for tratada. A dieta é restritiva e difícil de ser seguida. Não pode ser para todos."

O diagnóstico da intolerância alimentar pode ser feito com um exame de sangue, teste genético e, se necessário, biópsia do intestino.

Lembrando... antes de qualquer modificação ou restrição em sua dieta, procure um(a) Nutricionista!

Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 17 de março de 2012

Dormir menos faz pessoa comer mais comida calórica!

Dormir menos provoca mais danos ao corpo do que um cansaço posterior. Segundo um novo estudo, quem tem uma hora e 20 minutos a menos de sono desenvolve a a tendência de consumir 549 calorias extras --o equivalente a um lanche de fast-food.

Apesar de apenas 17 pessoas serem incluídas participado da pesquisa, estudos anteriores já indicaram uma relação entre a falta de sono e a obesidade.

As condições analisadas desta última pesquisa englobaram medição de horas dormidas no experimento, alimentos consumidos e atividades físicas.

Mas, entre outros itens, o que chama a atenção é que o hábito alimentar dos que dormiram livremente não mudou, enquanto que o oposto foi verificado no grupo que teve o sono privado.

Estudos anteriores indicam que menos horas de sono afeta o consumo de comida pela redução da produção de um hormônio, a leptina, que inibe o apetite. Ao mesmo tempo, aumenta um outro, a grelina, conhecido também como o "hormônio da fome".

Neste, organizado por médicos cardiologistas da Mayo Clinic, uma companhia norte-americana de saúde, descobriu-se que o processo é inverso. Os níveis de leptina aumentaram e o de grelina, diminuíram, quando a pessoa dormiu menos.

O autor principal do estudo, Virend Somers, acrescenta: "E quanto mais gordura você tem, mais leptina você produz."

Para chegar a essa conclusão, os voluntários tiraram três noites de sono em que puderam dormir uma média de seis horas e 30 minutos.

Depois, foram divididos em dois grupos, com nove deles seguindo o modelo-padrão de sono durante oito dias. Os demais reduziram o período para uma média de cinco horas e dez minutos --o mesmo que uma hora e 20 minutos a menos de sono.

Somers lembra que este é um estudo piloto e precisa ser aprofundado. Mas cita: "Muitos jovens passam horas usando a tecnologia, como em websites como o "Facebook", impedindo-os de ter sono [considerado] suficiente. Isto possui um impacto na obesidade? Talvez sim."

O estudo foi apresentado nesta semana no encontro da Associação Americana do Coração, em San Diego.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 16 de março de 2012

Nutrição funcional ganha adeptos no Brasil!

Hoje irei compartilhar uma reportagem muito interessante que li ...

Bastante conhecida em países da Europa e nos EUA, a nutrição funcional começa a ganhar espaço no Brasil. Isso porque aumenta, a cada dia, o número de pessoas interessadas não apenas emagrecer, mas em melhorar a vitalidade. Mas no que essa nova especialidade difere da nutrição tradicional? De acordo com a nutricionista Valéria Paschoal, a nutrição é uma só, mas a principal diferença está no estudo da "individualidade bioquímica" dos pacientes, o que permite uma dieta mais personalizada, apenas indicada por nutricionistas, que não se resume a prescrever alimentos considerados saudáveis.
"Para definir o melhor plano alimentar para um paciente, temos que conhecê-lo profundamente", diz Paschoal. Por isso, além de fazer exames laboratoriais, os pacientes respondem a uma série de perguntas sobre saúde (por exemplo, se as unhas estão fracas e o intestino funciona bem), comportamento (se há alterações de humor, se a pessoa fica irritada com facilidade) e herança genética (possíveis doenças na família). Os sintomas são, então, relacionados a carências ou excessos de determinados nutrientes.


Emagrecimento saudável

"Nossas dietas não são generalizadas e não se baseiam apenas em contar calorias", confirma a nutricionista Carolina Baccei. A própria nutricionista é um bom exemplo de como a especialidade funciona. "Teve uma época da minha vida que comecei a ganhar peso e não sabia o motivo, já que frequentava academia e me preocupava com a alimentação. Dois anos depois de formada, iniciei a pós em nutrição funcional e logo percebi que todos os sintomas mostravam um desequilíbrio no meu organismo. Mudei a qualidade da minha alimentação, emagreci 11 quilos e desde então mantenho meu peso", relata.
No caso dela, foi preciso eliminar temporariamente os laticínios e a farinha de trigo, além de tomar suplementos vitamínicos e probióticos (que melhoram a saúde do intestino). "A proteína presente na farinha de trigo (glúten) e o leite de vaca aumentam a inflamação do organismo quando consumidos em excesso e, para algumas pessoas, causam sérios sintomas como insônia, aumento de peso, acne, constipação, entre outros". Mas ela alerta: "Cada pessoa funciona de um jeito, e o que me deu resultado pode não ser suficiente para outra pessoa".
A empresária Regina Romito, adepta da nutrição funcional, segue um plano alimentar personalizado há três anos. Na época, ela queria perder 3 quilos e sentia alguns desconfortos como barriga estufada, azia, sonolência após almoço, inchaço nas pernas, intestino preguiçoso e ansiedade. "No começo foi um pouco difícil seguir a dieta, pois tinha que pensar na família também. Mas consegui fazer algumas trocas mais saudáveis, como o creme de leite pelo creme de soja e farinha branca pela integral. Fui mudando os hábitos alimentares aos poucos", diz.
Nem mesmo o custo mais alto dos alimentos orgânicos e integrais assustam a empresária. "Se colocarmos na balança o quanto gastaria com guloseimas e congelados, dá no mesmo. Com o consumo equilibrado, consigo organizar bem o orçamento e variar os alimentos para não enjoar", afirma. A empresária passou a comer de 3 em 3 horas e riscou do cardápio vários alimentos gordurosos, condimentados, embutidos, enlatados e congelados. "A minha pele ficou mais viçosa e as roupas mais largas", comemora.
A advogada Daniele Portes, que procurou a nutrição funcional com o objetivo de perder peso, também diz que não teve dificuldades em seguir o plano alimentar. "Hoje em dia os alimentos são encontrados com muita facilidade em casas de produtos naturais e grandes supermercados. Acredito ser melhor gastar com alimentos para a saúde do que com remédios", conclui.

Alimento como remédio

“Cada indivíduo tem uma genética, um metabolismo único e, por isso, um determinado alimento pode ser benéfico para um e ter efeito oposto para outros", diz a nutricionista Andréia Naves. "O emagrecimento é consequência do reequilíbrio que promovemos em nosso organismo. Se há algo errado, um organismo inflamado pode disparar não só obesidade, mas também sérios problemas de saúde como disfunções na tireoide, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, artrites, ovário policístico, diabetes e câncer, entre outros", afirma Baccei.
"No meu ponto de vista, as dietas que se baseiam apenas na contagem de calorias nem sempre funcionam. Pode ocorrer uma adaptação metabólica do organismo e o indivíduo voltar a engordar", afirma a nutricionista Daniela de Almeida. "Já atendemos pacientes com insuficiência cardíaca, que por meio da nutrição funcional obtiveram redução do tamanho do coração e melhora significativa da qualidade e expectativa de vida; obesos mórbidos conseguiram emagrecer e mantêm o peso até hoje; ex-hipertensos que conseguiram controlar a pressão; e pré-diabéticos que reverteram a situação melhorando a sensibilidade à insulina, entre outros casos", exemplifica.


Procure um(a) Nutricionista!

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/03/16/nutricao-funcional.jhtm

quinta-feira, 15 de março de 2012

Benefícios da Pimenta!

Hoje vou escrever um pouco sobre os benefícios do consumo da pimenta...
Essa postagem dedico ao meu namorado Luciano, que adora adicionar pimenta no prato!

A pimenta vermelha tem sua origem no Brasil (mais especificamente na Bahia) e no Peru, sendo seu descobrimento atribuído aos navegantes portugueses
e espanhóis. A pimenta pertence às plantas do
gênero Capsicum e nelas há um fitoquímico chamado capsaicina, responsável por garantir o sabor ardido do alimento. Este ardor causado pela pimenta, no entanto, não agrada a maioria da população brasileira, sendo parte da culinária de alguns poucos estados.

A grande maiorias dos estudos sobre os benefícios da pimenta apontam para as propriedades antioxidantes, anticarcinogênicas e antimutagênicas da capsaicina.
Este fitoquímico possui a capacidade de reduzir a quantidade de radicais livres no organismo por modular a formação de moléculas pró-inflamatórias através de ações sobre a ciclo-oxigenase (COX-2), prostaglandinas (PGE2) e fator de necrose tumoral (TNF-α), que estão associadas com doenças crônicas como diabetes, aterosclerose e câncer.
A capsaicina inibe a proliferação celular descontrolada, característica de células cancerosas, além de induzir a apoptose (morte) da linhagem de células malignas.
A capsaicina é encontrada na pimenta malagueta, cayenne, jalapeño, dedo-de-moça, entre outras. No entanto, a quantidade da substância varia de espécie para espécie.

A recomendação é o consumo de até 30 mg/dia de capsaicina para que se obtenha o efeito terapêutico. Isso é equivalente a ingerir até 06 unidades da pimenta dedo-de-moça, 03 unidades de pimenta jalapeño ou até ½ pimenta malagueta. Além disso, os frutos de Capsicum são também fontes de vitaminas C, complexo B (tiamina, riboflavina, niacina e ácido fólico) e de vitamina A.

Confira mais sobre a pimenta:
bdm.bce.unb.br/bitstream/.../2008_RaquelDaneliczenZancanaro.pdf

(Fonte: VP Nutrição Funcional)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Consumo regular de carne e mortalidade

Bom dia pessoal! Uma das reportagens comentadas ontem foi essa que compartilho com vocês. Equilíbrio e moderação!

O consumo de carne vermelha está associado a uma maior chance de morrer por problemas cardiovasculares ou por câncer. O aumento é, segundo o estudo assinado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, de até 20% das probabilidades para quem come diariamente uma porção.
A coautora da pesquisa, An Pan, explica que comer com regularidade carne vermelha, principalmente a processada (como salsichas e toucinhos), está associado a doenças como diabetes tipo 2, doenças coronárias, derrame e algumas variações de tumores.
"Este estudo oferece evidência clara de que o consumo regular de carne vermelha, especialmente carne processada, contribui substancialmente para uma morte prematura", diz Frank Hu, autor principal do estudo, publicado na revista "Archives of Internal Medicine".
A carne vermelha processada demonstrou conter ingredientes como gorduras saturadas, sódio, nitritos e outras substâncias, vinculadas a muitas doenças crônicas.
O meio para brecar o processo seria substituir de imediato por fontes de proteínas consideradas saudáveis como peixe e aves domésticas, grãos e legumes.
Os cientistas trabalharam com base em dados de um estudo realizado com 37.698 homens, acompanhados por até 22 anos, e de 83.644 mulheres, estudadas por até 28 anos.
Desse universo pesquisado, 5.010 pessoas morreram por doenças cardiovasculares e outras 9.464 devido a câncer.
O consumo regular de carne vermelha processada aumentou o risco de morte em 20%. A percentagem para uma porção diária da não processada foi de 13%.
Os autores afirmaram que de 7% a 9% de todas as mortes no estudo poderiam ser evitadas se os participantes consumissem menos de 0,5 porção diária de carne vermelha total.
A substituição da carne vermelha por nozes, por exemplo, provou reduzir o risco de mortalidade total em 19%. No consumo de grãos inteiros ou de carne de ave, esse índice foi de 14%. O de peixe, 7%.

A pesquisa na íntegra você pode conferir no site: http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/full/archinternmed.2011.2287

terça-feira, 13 de março de 2012

Ácido úrico e Nutrição!

Fui muito questionada ontem sobre o ácido úrico e qual o papel da Nutrição nessa patologia... abaixo alguns pontos importantes!

O que á gota ou ácido úrico?

Trata-se de um distúrbio do metabolismo das purinas, em que níveis anormalmente altos de ácido úrico se acumulam no sangue (hiperuricemia). Não é contagiosa, mas passa de geração em geração numa família e aparece geralmente após os 35 anos de idade.
Sendo uma das principais causas da artrite crônica, também está fortemente associada com obesidade, alterações do colesterol, diabetes e insuficiência renal.
O acúmulo de ácido úrico no sangue pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação deficiente da substância.
Sempre que ingerimos proteínas utilizamos parte delas para gerar energia e a outra parte que não utilizamos é transformada em ácido úrico.
É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue, mas quando há uma quantidade excessiva, provocada pela a alta ingestão de proteínas ou por uma dificuldade do rim em eliminá-lo, ocorre a gota úrica nas articulações ou nos próprios rins, onde são formados cálculos renais (pedras nos rins). A hiperuricemia facilita a precipitação de cristais de ácido úrico no sangue, o que resulta em um ataque de gota.

Entre os fatores que desencadeiam a crise, destacam-se: as bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas, e alimentos ricos em purina (fígado, ervilhas, feijão, carnes, tomate, frutos do mar, sardinha, arenque, etc.) que são reconhecidamente importantes fontes para o aumento do nível de ácido úrico no organismo.

O tratamento da Gota visa à normalização do nível de ácido úrico e isso pode ser feito por meio de uma alimentação com baixo teor destas substancias chamadas purinas (que fazem parte das proteínas) ou à base de anti-inflamatórios e drogas que aumentam a eliminação do ácido úrico pela urina ou inibem a sua produção pelo organismo.
Entretanto, para escolher o tipo de tratamento mais adequado para cada paciente é necessário um acompanhamento médico.

Referências
- Pereira, Daniela Bergamim et al. Manifestações otorrinolaringológicas nas doenças reumáticas auto-imunes. Rev. Bras. Reumatol., Abr 2006, vol.46, no.2, p.118-125.
- Cruz, Boris Afonso. Gota. Rev. Bras. Reumatol., Dez 2006, vol.46, no.6, p.419-422

Beber um copo de leite por dia pode beneficiar o cérebro!

Consumo ajuda a melhorar memória e outras funções cerebrais, diz estudo.

Quem toma um copo de leite por dia ajuda duplamente o organismo, pois recebe os nutrientes essenciais necessários e também colabora para um melhor desempenho mental, diz um estudo recente, publicado no ‘International Dairy Journal’.
leiteDe acordo com o texto, adultos com maior consumo de leite e produtos lácteos conseguem atingir pontos muito mais elevados em testes de memória e de outras funções cerebrais do que aqueles que bebem pouco ou nenhum leite. Além disso, as possibilidades de falha dos bebedores de leite são cinco vezes menores do que o restante.
No estudo, pesquisadores da Universidade de Maine acompanharam mais de 900 homens e mulheres, com idades entre 23 e 98, durante testes do cérebro – incluindo testes de memória visual-espacial, verbal e de trabalho. Os participantes também eram avaliados segundo seus hábitos de consumo de leite.
Foram realizadas oito diferentes medidas de desempenho mental e, independentemente da idade ou do teste, todas as pessoas que bebiam ao menos um copo de leite por dia apresentavam mais vantagens na hora da resolução.
As maiores pontuações foram observadas naqueles com grande ingestão de leite e produtos lácteos em comparação com os que consomem pouco e em menor frequência. Os benefícios persistiram mesmo depois que os estudiosos levaram em conta outros fatores que podem afetar o cérebro, como a saúde cardiovascular, a dieta alimentícia e o estilo de vida. Na verdade, os bebedores de leite tendem a adotar dietas mais saudáveis no geral, dizem os pesquisadores.
Além dos muitos benefícios para a saúde, como evitar problemas nos ossos, o leite pode ajudar a retardar o declínio mental. Ou seja, um benefício para o futuro e inevitável envelhecimento da população.
Segundo os cientistas, ainda são necessárias mais pesquisas, porém não dá para ignorar os efeitos positivos do leite sobre o funcionamento do cérebro. “É uma oportunidade para retardar ou prevenir a disfunção neuropsicológica”, afirmam.

(Fonte: Estadão)

Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira (2005), diariamente deve ser consumido três porções de leite e derivados.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Comer frutas e vegetais todos os dias melhora a aparência da pele, diz estudo!

Pesquisa observou que jovens, após consumirem os alimentos por seis semanas, apresentavam tons coloridos na pele e aspecto mais saudável.
Frutas e vegetais: alimentos dão pigmentos à pele e deixam as pessoas mais atraentes, afirma estudo
Segundo um novo estudo publicado no periódico PLoS One, comer frutas e vegetais pode ser uma maneira eficaz de deixar uma pessoa com aspecto mais atraente. A pesquisa, desenvolvida na Universidade de St. Andrews, na Escócia, sugeriu que esses alimentos possam atribuir tons de vermelho e amarelo à pele, proporcionando uma aparência mais saudável.
Para chegar a essas conclusões, a equipe de pesquisadores observou 35 estudantes universitários com idade média de 21 anos que responderam a questionários sobre hábitos alimentares durante seis semanas. Em média, os participantes comiam 3,5 porções de frutas e vegetais ao dia. Os autores do estudo também compararam o tom da pele dos jovens, que era branca, na terceira e na sexta semana do estudo em momentos em que eles estavam sem maquiagem, sem usar autobronzeadores ou sem se expor ao sol recentemente. Foram analisadas as bochechas, testa, ombro e braço.
Resultados — Após seis semanas, os pesquisadores observaram que as pessoas que mais consumiam frutas e vegetais tinham a melhor aparência. O consumo desses alimentos aumentou o tom de vermelho e amarelo na pele dos participantes, o que deu uma aparência mais saudável a eles. De acordo com o estudo, ao menos três porções de frutas e vegetais ao dia por pelo menos seis semanas já é o suficiente para que o indivíduo melhore sua aparência.
De acordo com os autores do estudo, são os carotenoides — pigmentos amarelo, vermelho e laranja presentes em diversos alimentos naturais — os responsáveis por esse efeito. Estão presentes em frutas e vegetais como cenoura, batata doce, abóbora, damasco e couve, por exemplo. Os cientistas não sabem, no entanto, se resultados semelhantes poderiam ser vistos em pessoas mais velhas ou com tons de pele mais escuros. Para os pesquisadores, essa influência dos alimentos na aparência de uma pessoa pode ser uma ferramenta de motivação na dieta dos indivíduos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original:
You Are What You Eat: Within-Subject Increases in Fruit and Vegetable Consumption Confer Beneficial Skin-Color Changes
Onde foi divulgada: periódico PLoS One
Quem fez: Ross D. Whitehead1, Daniel Re, Dengke Xiao, Gozde Ozakinci e David I. Perrett
Instituição: Universidade de St. Andrews, Escócia
Dados de amostragem: 35 estudantes universitários com idade média de 21 anos
Resultado: Comer pelo menos três porções de frutas e vegetais ao dia durante seis semanas melhora a aparência da pele, que ganha tons de vermelho e amarelo e fica com aspecto mais saudável.

Então vamos lá pessoal!

O consumo ideal por dia é de 400 gramas de frutas, legumes e verduras, equivalentes a 3 porções de frutas e 3 porções de legumes e verduras (Guia Alimentar para População Brasileira, 2005).

Óleo de coco: para emagrecer, não passa de bobagem!

Na forma líquida ou na de pílula, cada vez mais pessoas usam suplementos na tentativa de perder peso. Com esse objetivo, só estão perdendo dinheiro.

Cápsulas de oléo de coco
O óleo de coco, seja na forma líquida ou na de pílula, é o emagrecedor da moda. Na forma de pílula, é ingerido duas vezes ao dia. Líquido, também pode ser ingerido ou usado no preparo de alimentos. Na Mundo Verde, uma rede de 205 lojas de produtos naturais espalhadas pelo Brasil, as vendas aumentaram 500% nos últimos 4 meses, mais do que qualquer outro produto. O frenesi não deve continuar por muito tempo. Vários alimentos, bebidas, sementes e produtos naturais caíram no esquecimento pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia. O caminho dessa nova moda parece ser o mesmo.

O primeiro motivo é que nada — benefícios ou prejuízos — foi provado em relação ao óleo, o que basta para impedir que médicos responsáveis recomendem a substância como emagrecedor. Segundo Gláucia Carneiro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.
Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão.

Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado.

Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol 'bom', e menores de LDL, o colesterol 'ruim', enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados. A redução do IMC foi observada nos dois grupos, embora somente o grupo do óleo de coco tenha reduzido a circunferência abdominal.

Os pesquisadores concluíram que dieta com suplemento de óleo de coco não aumenta os níveis de gordura no sangue e reduz medidas abdominais em obesos. Entretanto, eles também observaram que o suplemento pode induzir uma resistência à insulina. Os cientistas, no entanto, concluíram que outros estudos eram necessários para avaliar os efeitos do alimento a longo prazo.

Ilusão — Por causa de resultados controversos como esses, que indicam tanto benefícios quanto malefícios do óleo de coco, sem confirmar nenhum dado e estabelecendo a necessidade de novos estudos, os médicos acreditam que incluir óleo de coco na dieta como um suplemento alimentar não é seguro. "Nenhum estudo feito sobre óleo de coco tem qualidade que garanta segurança dos resultados, além de não ter sido publicado em revistas médicas de excelência", afirma Cíntia Cercato, endocrinologista da SBEM e do Hospital das Clínicas.

O endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo, é mais taxativo. "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", afirma.
O óleo de coco não precisa ser exterminado. Ele pode substituir outras gorduras, como manteiga, óleo de girassol e azeite, na preparação de alimentos, desde que haja bom senso. "A gordura não é proibida. O ideal é que ela represente, no máximo, 30% do total de calorias que consumimos ao dia, dependendo do tamanho, do peso e do estilo de vida do indivíduo. As gorduras saturadas, porém, não devem ultrapassar 7%”, diz o endocrinologista da SBEM e chefe do grupo de obesidade do Hospital as Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Márcio Mancini.
Mancini, porém, reafirma: para emagrecer, o óleo de coco é uma bobagem. "Quem compra essa ideia joga dinheiro fora, se ilude com um caminho fácil para a perda de peso e acaba se decepcionando."

Saiba mais...

COLESTEROL
O colesterol é importante para o organismo para sintetizar vitaminas e hormônios, mas eles não circulam livremente pelo sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à aterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.
ÁCIDO GRAXOS
São as moléculas que compõem a gordura, que pode ser encontrada na natureza em formato sólido (gordura) ou líquido (óleos). São formados por cadeias de carbono, que se ligam a moléculas de hidrogênios. Quanto mais ligações na molécula, mais saturada é a gordura.
GORDURA SATURADA
Aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Pode ser encontrada em frituras, carne vermelha e em laticínios em geral.
GORDURA INSATURADA
Diferente das saturadas, ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras
encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite.

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oleo-de-coco-para-emagrecer-nao-passa-de-uma-bobagem)


Nestlé elimina ingredientes artificiais de todos os seus doces na Grã-Bretanha

Olá pessoal, li essa reportagem e gostaria de compartilhar com vocês!

O braço da Nestlé no Reino Unido anunciou ter removido totalmente cores, sabores e preservativos artificiais de seus doces, entre os quais barras de chocolate e balas.
Empresa seguiu recomendação de agência britânica que cuida da qualidade dos alimentos Em comunicado, a empresa anunciou que promoverá a mesma mudança em países europeus e no Canadá, mas não menciona o Brasil.
Segundo jornais britânicos, a Nestlé seria a primeira grande empresa de produtos alimentícios a retirar todos os componentes artificiais de toda sua linha de doces.
A companhia, que produz marcas populares no Brasil como Nescau, Chokito e Tostines, eliminou mais de 80 ingredientes não naturais das receitas de 79 produtos vendidos no Reino Unido.
Os químicos foram substituídos por alternativas naturais vindas de concentrados de frutas, legumes e plantas comestíveis, como cenoura, hibisco, cártamo, rabanete e limão.
A barra de chocolate Crunch foi o último dos itens da companhia a ter a fórmula modificada. Há seis anos a empresa vem promovendo as mudanças.
A Food Standards Agency, que cuida da qualidade dos alimentos no país, havia recomendado fabricantes de alimentos a eliminarem ingredientes químicos.
Um estudo da ONG britânica Grupo de Apoio a Crianças Hiperativas mostra que de um total de 357 crianças hiperativas examinadas 87% apresentaram agravamento do seu quadro devido a colorantes artificiais na comida, enquanto 72% reagiram a preservantes.
De acordo com comunicado da Nestlé, as mudanças foram feitas em resposta a pesquisa da empresa Health Focus International que mostra que 74% dos consumidores buscam produtos naturais nas prateleiras de supermercados.
A Health Focus International tem entre seus clientes grandes empresas do ramo de alimentação, incluindo a própria Nestlé.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/03/02/nestle-elimina-ingredientes-artificiais-de-todos-os-seus-doces-na-gra-bretanha.jhtm

domingo, 11 de março de 2012

Chá Verde aliado na perda de peso!


A obesidade é um dos problemas mais graves do mundo industrializado. A doença crônica favorece o aumento de complicações associadas ao excesso de peso corporal e o aparecimento de doenças como diabetes, câncer, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, cardiopatias, acidente vascular cerebral e depressão. Caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo, é influenciada pela ingestão inadequada de alimentos, fatores genéticos, ambientais, emocionais e psicossociais.

Estilo de vida saudável, associado a uma dieta adequada, prática de exercícios físicos, abstinência de bebidas alcoólicas e do tabaco, podem combater a doença além de contribuírem para a melhora da qualidade de vida. Além disso, o consumo de certos alimentos funcionais, que produzem efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde parece ser muito útil no controle do peso. Enquanto alguns desses alimentos são capazes de promover saciedade, caso das fibras, outros possuem ação termogênica e aumentam a oxidação de gorduras, como é o caso do chá verde.

Propriedades Medicinais
Segundo pesquisa conduzida na ESALQ/USP, o chá verde contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito antihipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras. A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 a 35 kg/m. Os resultados mostraram que o grupo 1 (tomaram somente chá verde) perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).

De acordo com a pesquisa, o consumo de chá verde pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. "Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda", explica. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado à prática de exercícios físicos, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. "O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos", conclui a autora do trabalho.

Ainda não existe um consenso quanto à dose e ao modo de administração ideais da utilização a American Dietetic Association sugere o consumo de 4-6 xícaras de chá verde ao dia, a fim de obter os efeitos benéficos do chá verde à saúde.

(Fonte: http://www.esalq.usp.br/noticia/detalhe.php?id=1425)

sábado, 10 de março de 2012

Bem vindos!!


Para dar início: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL...
A alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. A diversidade dietética que fundamenta o conceito de alimentação saudável pressupõe que nenhum alimento específico- ou grupo deles isoladamente- é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde.
A ciência comprova que ao longo do tempo a sabedoria popular e alguns estudiosos, há séculos, apregoavam: a alimentação saudável é a base para a saúde. A natureza e a qualidade daquilo que se come e se bebe é de importância fundamental para a saúde e para as possibilidades de se desfrutar todas as fases de vida de forma produtiva e ativa, longa e saudável.

“Deixe que a alimentação seja o seu remédio e o remédio a sua alimentação”
(Hipócrates).
PROCURE UM NUTRICIONISTA!